domingo, 1 de agosto de 2010
A Ovelhinha Tristonha
Num lugar bem distante da cidade, existia uma fazenda chamada “Alegria”. Lá havia muitos animais: porcos, cavalos, vacas, touros, galinhas, cães, gatos, pintos e uma linda e solitária ovelhinha.
A pobre ovelhinha sentia-se muito só, pois todos os outros animais tinham o papai, a mamãe ou, apenas um irmãozinho; mas, todos tinham alguém.
Todos a chamavam para brincar, tentando animá-la; mas, ela sempre preferia ficar no seu cantinho, sozinha.
Um dia, próximo a cerca da fazenda, apareceu um animal diferente, que ela nunca havia visto antes. Ele, vendo sua curiosidade, chamou-a. Lá foi a ovelhinha, toda simpática e faceira. Quando se aproximou da cerca, o estranho logo puxou-a e a colocou dentro de um enorme saco.
A coitadinha, com a surpresa, começou a gritar por socorro, mas era hora do almoço e todos os animais estavam se deliciando com sua comida. Ninguém a ouviria.
Não? Espere! O cachorro, guardião da casa, viu todo o movimento e reconheceu o lobo. Sem que ele percebesse, foi chamando os outros animais; e, um por um, foram cercando o lobo que, distraído tentando amarrar bem o saco com sua ovelha-almoço, nada percebeu.
Quando o lobo virou com o saco nas costas, levou um tremendo susto com aquele monte de bichos a sua volta. Soltou o saco e tentou fugir. Só tentou, pois o gatinho pulou nas suas costas, o porco deu-lhe uma focinhada nas canelas, as galinhas bicavam sua cabeça e pintinhos bicavam suas longas orelhas, o touro e vaca o cercavam e o cavalo, para completar o serviço, deu-lhe um dolorido coice no traseiro. Pobre lobo! Por essa, não esperava.
O melhor a fazer era esquecer ovelhas por muito tempo e, de tanto levar pancada, ficaria um bom tempo sem aparecer e sem sentar. Assim que deu, o lobo sai correndo, para nunca mais voltar.
A ovelhinha, já em segurança, agradeceu a todos e disse que, de agora em diante, seria parte dessa grande família e nunca mais sentiria falta de amigos ou irmãos, pois todos estavam ali, junto com ela.
O tempo passou e a ovelhinha nunca mais ficou sozinha, sendo para sempre uma ovelha alegre e feliz.
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