quarta-feira, 28 de março de 2012

Calor ou Frio?

Fico lendo e ouvindo a opinião das pessoas quanto ao inverno e verão e percebo que todos têm gostos diferentes e, quem gosta do verão acha estranho que alguém goste do frio que o inverno nos traz e, claro, vice-versa: quem vai entender gostar de um dia quente, onde o suor, em alguns momentos, deveria ser nossa única vestimenta? Já tive minhas opiniões – já gostei mais do inverno do que o verão e, claro, em algum momento da minha vida, gostei mais do verão do que do frio, mas, se pararmos para pensar, as duas estações são boas para testar nosso estado de espírito, nossa boa vontade em encarar a vida, o dia-a-dia. As duas estações são gostosas de ser vividas, ambas têm suas peculiaridades e, claro, seu lado negativo; mas, o que importa é vivê-las, saborear seus gostos, sentir seus cheiros, viver cada segundo que nos proporciona. E, ficamos tão encantados com as duas que esquecemos que, entre elas, tem a primavera e o outono que, servem – além de seguir o curso natural das coisas, para nos deixar preparados para enfrentar o calor ou o frio da estação seguinte.  Fiz uma comparação entre as duas e, para minha surpresa, descobri que, com boa vontade e bom humor, conseguimos sobreviver sem deixar a peteca cair.
VERÃO

DISPOSIÇÃO
PÉS DESCALÇOS
ALEGRIA
VENTILADOR
PRAIA
CERVEJA GELADA
PERNAS DE FORA
CABELOS AO VENTO
MÃOS CUIDADAS
UNHAS PÉS PINTADAS
CHIMARRÃO PARA MATAR A SEDE
BARES E FESTAS SEMANAIS
SOL
SALADAS E COMIDA LEVE
“SAUDABILIDADE”
BRONZEADOR


INVERNO
 PREGUIÇA
PÉS “ENMEIADOS”
INTROSPECÇÃO
AQUECEDOR
EDREDON
VINHO TEMPERATURA AMBIENTE
POLAINAS E CALÇAS
CHAPÉUS E MANTAS
LUVAS
PINTAR PRÁ QUÊ?
CHIMARRÃO PARA ESQUENTAR
BARES E FESTAS ? RARAMENTE
CHUVA
SOPAS E MUITO “COLESTEROL”
RINITE DIÁRIA
CREME PARA PELE SECA











quarta-feira, 21 de março de 2012

Cansando de Esperar

Sabe quando o lugar onde trabalhamos já não é mais o “nosso” lugar? Aquele onde tínhamos prazer de realizar tarefas, de passar o dia e voltar prá casa com a certeza do dever cumprido? Pois é, isso acabou.....Ando me sentindo cansada de tudo, de todos; não tem mais ambiente, nem vontade de fazer nada. E, na minha opinião, quando se chega a esse ponto, temos que buscar outras direções, outro ambiente. Foi o que fiz – fui atrás do que me faria mais feliz “financeiramente” e, sinceramente, depois de 30 anos de trabalho, sem nunca ter ganho qualquer tipo de benefício financeiro além do salário mensal, tenho que ser hipócrita e escolher  o que pagará minhas contas e me deixará mais folgada no final do mês. Mas, mesmo sabendo de todo descontentamento latente em mim, as pessoas parecem não entender que ninguém é dono de ninguém; sou funcionária e não escrava, onde o patrão decide se vai me largar ou não, mesmo eu não sendo mais útil. Vou continuar na batalha prá trocar de “casa” e, quem sabe, aproveitar melhor os 03 anos que faltam prá me aposentar, com um pouco mais de relaxamento e mais grana para respirar melhor. Nunca fui de me mixar pro trabalho, sempre fiz tudo de acordo com o que me pediam e, às vezes, me puxava prá não deixar meus colegas no sufoco, mas, percebi que todo esse esforço, essa vontade de ser correta, não faz sentido nenhum para quem “comanda”; o que importa é ser político, é ter “costas quentes” e, se você é uma pessoa comum, um servidor que só tem que cumprir ordens, problema seu. Vire-se. Tente sair da teia da aranha prá ver o que acontece: enreda-se mais e continua no mesmo lugar que não te dá mais prazer, não te acrescenta nada mais profissionalmente e nem pessoalmente. Uma vez, em uma conversa com um “superior”, eu disse que não venderia a alma ao diabo por uns trocados a mais, pois, onde estava meu trabalho estava sendo reconhecido e seria devidamente recompensado. Mas, depois de 01 ano fazendo bem meu trabalho, ouvindo ameaças de processos daqui e dali, gritos, xingamentos injustos e idiotas, decidi que é preferível tratar diretamente com o chifrudo do que com chifrudos disfarçados de anjos. O chifrudo verdadeiro é direto, sincero e não deixa margem a dúvidas sobre o que realmente espera de ti, mesmo com uma ponta de maldade. Os disfarçados, usam de tua boa vontade para te enganar e, mais tarde, descartar e ignorar tua presença. Vou continuar atrás do que quero e, se não conseguir, só me resta sentar no meu cantinho e esperar o dia passar correndo.   

terça-feira, 20 de março de 2012

John Carter, o Filme

Fui assistir ao filme John Carter Entre 02 Mundos e gostei. É um filme que é uma mistura de Avatar, Nárnia e outros, mas, mesmo assim, me deixei levar pela estória bonitinha, onde a Princesa de um outro planeta (Marte) precisa ser salva pelo anti-herói vindo da Terra. Tem todo o blá-blá-blá normal desse tipo de filme; só que fiquei imaginando se pudéssemos viajar entre dois mundos, se pudéssemos escolher o mundo ideal para nosso convívio, faríamos isso? Viveríamos entre idas e vindas, tentando consertar os erros daqui em um mundo totalmente oposto ao nosso, onde o objetivo é ter uma causa que proteja seus irmãos, sem lucros ou vantagens ilícitas? Será que nossa sociedade se adaptaria a lutar pelo bem do outro, pelo bem de sua sobrevivência? O filme dá essa escolha a John Carter e ele segue o coração, vai atrás do que acredita, mesmo que isso o afaste do que o prende aqui na Terra. E, claro que, para que o filme tivesse um enredo legal, ele – contra sua vontade, volta ao lugar de onde começou sua aventura por um planeta desconhecido.   Gosto desse tipo de filme, com enredo leve, fácil de entender e que mistura romance e aventura; mas, gosto, também, de filme que me deixe com a sensação de que poderia continuar, de que poderia ter me mostrado mais, me feito sonhar mais um pouco. Não li críticas a respeito do filme, mas, na minha singela opinião, é um filme que dá para assistir mais de uma vez, pois, na próxima, sempre terá algo que não vimos da primeira. E, a melhor parte, foi ter ido com meus 02 sobrinhos curtir o filme, andar pelo shopping e fazer um lanche, sempre em clima de alegria, descontração e muita implicância um com o outro. Para relaxar, recomendo o filme.    

Dor...Dor...Dor...


Toda dor é ruim. Toda dor é muito dolorida, seja ela emocional ou física. Já tive muitas dores emocionais, mas, nenhuma foi tão dolorida, tão cortante, quanto a perda de minha mãe ou o susto de saber que meu precisava de uma cirurgia coronária com urgência. A perda dela dói até hoje, alguns pontos ainda me incomodam, me deixam dúvidas, mas, é algo que não tem volta e, só o que me resta, é sentir saudades e relembrar momentos gostosos; o susto com meu pai, graças a Deus, foi um susto que teve solução imediata, uma cirurgia que deu certo e ele está 100%, curtindo a vida aos 79 anos, vivendo plenamente, com um coração de guri. Mas, a dor física...putz, essa é de matar. Já senti, também,  muitas dores físicas: dor na perna, no ombro, na cabeça, no ouvido, na garganta e, sinceramente, sou dura na queda – só tomo remédio em último caso, quando sinto que a dor não vai me abandonar sem antes ganhar uma porrada medicamentosa. Ontem, foi um terror...Há umas duas semanas atrás, quebrei um pedaço do meu dente e fui ao dentista; com a anestesia, não percebi que havia ficado um pouco mais alto de um lado a obturação que a médica colocou e, quando passou o efeito, senti que cada vez que mordia de um lado, o lado do dente obturado batia contra o de baixo e dava uma agulhada que parecia me cutucar o cérebro.  Mas, como imaginava que aos poucos as coisas se ajeitariam, deixei assim e passei  a comer com muito cuidado e mais vagarosamente, evitando mastigar qualquer coisa que fosse do lado que foi mexido. Mas, ontem (domingo), a coisa ficou preta; já estava anoitecendo e o dente começou a latejar, uma coisinha enjoada que vinha e ia, resolvi tomar um paracetamol 750 ml e, nada. A dor foi aumentando; tomei outro...nada. De repente, a dor estava tão forte, tão forte, que eu já estava andando para lá e para cá, como se estivesse em trabalho de parto (nunca estive, mas, de tanto ver na TV, foi a primeira imagem que me veio a cabeça); não havia jeito para parar: deitava, doía; sentava, doía; caminhava, doía; pensava, doía; chorava, doía. E, bateu o desespero... nunca senti uma dor daquelas, aliás, nem lembro de ter sentido dor de dentes na acepção total da palavra; nunca havia sofrido com isso. E, ontem, toda aquela dor me fez ver que eu ainda não sabia o que significava essa palavrinha de 03 letras que me derrubou, que me fez chorar de muita dor, me fez ter vontade de enfiar qualquer coisa na boca e arrancar aquilo que me incomodava, me fez ter vontade de pedir que alguém me socasse para que eu pudesse esquecer tudo aquilo. Duas amigas me salvaram: uma com o remédio e a outra pela tele-entrega. Tomei o comprimido e a dor foi acalmando, foi baixando a intensidade; 04 horas depois, tomei outro e melhorou um pouco mais. Dormi. Acordei às 07h30min, depois de uma noite de vai e vem de sono e dor,  corri para a urgência do consultório. Fui atendida de imediato e o dentista mexeu no dente, cutucou, apertou, enfim, fez o que pode para ver o que eu sentia e, pasmem, não senti nada. Não doía quando ele mexia, então, decidiu arrumar o lado que estava mais alto – o da obturação e, sem anestesia, pegou a broca maldita e ajeitou o dente e, eu sem sentir nada.  Pediu  um R-X para ver o problema e, com o resultado na mão, disse que não havia nada no meu dente, não estava nem perto do nervo o problema, não tinha nada. O que poderia ter acontecido é que o dente por ter ficado, digamos, "desnivelado", acabou causando essa dor que poderia ser o resultado da minha mastigação do outro lado e, segundo ele, cada mordida que damos equivale a 280kg, então, imagina a pressão que o dente recebia.  Me deu 48h e se a dor persistir, voltar para um R-X mais completo. Voltei mais aliviada e com menos dor. Agora, escrevendo, lateja um pouco, mas, imagino que seja o resultado da dor horrorosa de ontem e, claro, por ele ter mexido no dente; mas, consegui comer e senti a diferença no dente que ele “nivelou”. E, por via das dúvidas, vou ao meu paracetamol, afinal, com a dor em um nível bem menor, o remédio fará efeito. Espero dormir legal.