Ando
redescobrindo o prazer de me vestir. Fui a Farroupilha, no interior do RS, e comprei
umas malhas (lãs, na verdade) bonitas, baratas e gostosas de vestir. Por que estou falando
isso??? Porque nunca gostei de andar com
roupa justa no corpo, de expor tudo
aquilo que sempre sobrou da pessoa física que sou....rsrsrsrs...Porque sempre
me vi como a rechonchudinha e, portanto, deveria usar algo mais solto, que
disfarçasse os excessos e me deixasse mais à vontade. E, há alguns anos atrás,
descobri a dança...nossa, as aulas de dança que tínhamos no intervalo do almoço,
me deixavam tão à vontade que, se fosse permitido, dançava até sem roupa
(mentirinha, ok???). Bem, formamos um grupo, todas regulando de idade e a nossa
professora era, também, uma colega que havia sido bailarina e, juro, eram os
melhores momentos do dia. Eu já saía de casa pensando nas coreografias, em
dançar, dançar, suar, enfim, soltar tudo o que me prendia a minha realidade “fofa”.
Acho que ficamos uns 03 anos nisso e a
diversão era garantida, mas, depois, com mudanças e mais mudanças dentro do local
de trabalho, o grupo acabou se desfazendo e as aulas não foram mais retomadas. Com
isso, passaram-se mais alguns anos e, em julho de 2011, encontrei, novamente, o
caminho da dança. Perto da minha casa, uma nova academia com aulas de ritmos e,
a convite de amigas, fui dar uma olhada, não levando muita fé em continuar
depois da aula-teste. Engano total. Hoje, 03 anos depois – completarei em julho
de 2014, continuo lá, dançando, suando, me divertindo e definindo um pouco mais
minha forma física. As malhas que comprei, assim como outras roupas que tenho
comprado, se desenham melhor no meu corpo, descobri que tenho cintura e que
posso usar uma blusa mais ajustadinha sem parecer uma mortadela italiana –
aquelas enormes, enroladas em
cordões. Tudo melhorou com a dança: minha auto-estima, minha
facilidade de mover o corpo e minha proximidade com pessoas mais jovens que me tratam
de igual para igual. A dança é isso. A dança é união, é igualdade, é alegria, é
abrir os braços para a música roubar nossa alma. Dançar para mim é tipo "Ai, que tudo"!!!!
sexta-feira, 23 de maio de 2014
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Rosa que hipnotiza
Resolvi dar uma volta na
hora do almoço e, quer coisa melhor que se enfiar em um shopping, com a
chuvinha de molhar bobo caindo lá fora???? Joguei as tranças pro lado e me
mandei... Andei, olhei lojas, comprei uma coisinha aqui, outra ali e, resolvi
comer por lá mesmo. Escolhi uma mesinha bem discreta, mas que me permitisse
ficar olhando o vai e vem das pessoas, seu jeito de caminhar, suas feições, seu
jeito de comer, enfim, que me desse uma visão ampla do que me cercava. Bingo! Tentei
me distrair com meu lanche, mas, eu queria ver tudo e analisar, claro: chegaram
03 meninas e ficaram de papo, esperando por uma quarta componente do grupo - que
chegou em seguida, falavam, gesticulava, carregavam mochilas enormes e
coloridas e, de repente, levantaram e saíram, indo em busca de outro local para
poder satisfazer a fome. Uma senhora chegou e sentou perto de mim, comia distraída
e, só deixou de prestar atenção ao que comia, quando pegou um folheto da bandeja
– que servia como uma toalhinha de mesa e, começou a ler tudo o que havia de curiosidade
sobre as várias copas do mundo pelo mundo. Entrou uma menina com o cabelo metade
preto e metade pink, combinando incrivelmente com a cor da calça que usava,
comia como se não houvesse nada ao redor dela, despreocupadamente, alheia a
tudo. E, eu na tranqüilidade de poder observar sem ser pega no flagra, senti
meus olhos serem atraídos para algum ponto “rosado” da praça de alimentação. Quando
fixei meu olhar nesse ponto, vi um homem, na casa dos seus 40 e poucos anos,
com um casado escuro e, por baixo, uma camisa “cor-de-rosa.....choque, por
isso, não provoque”....rsrsrsr.... A camisa era de um rosa fosforescente/fluorescente
que chegava a brilhar, não estou exagerando. Fiquei olhando, quase que hipnotizada
e pensei: esse rosa tão rosa deveria ser proibido de ser usado, seja por homens
ou mulheres. Primeiro, porque é feio – e, se a pessoa resolve suar, certamente,
as manchas serão visíveis e muito cor-de-rosa; segundo, porque esse tom de
rosa, é cor de bala, de algodão doce, de maria-mole – usar é ser como aqueles
caminhões de sorvete (de filme americano) que, com uma musiquinha chata, atrai
as crianças para gastarem seus trocados
em geladinhos e, terceiro, porque ele anula qualquer pessoa que tenha a coragem
de usá-lo: essa cor parece ter vida própria, tem brilho próprio. Fui acompanhando o cara
com os olhos grudados na camisa e, tentando imaginar se ele não teria uma pessoa
que o tivesse impedido de sair de casa com aquilo. Mas, como diz o ditado: cada
louco com suas manias. A minha é observar,
tentar entender, escrever e divertir quem lê meu blog e, claro, ficar longe de
confusões. Uma semana muito rosada a todos nós.....Ah, foi ótimo ter saído e
ter “divertido” minhas idéias.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Livro Físico ou On Line????
Bom dia...
Estou lendo, só prá variar. Amo ler. A leitura sacia a vontade de novos
conhecimentos, o desejo de novos lugares. Raramente estou sem um livro em mãos,
são os melhores companheiros de viagem, de quarto, de silêncio. Ler desnuda a
alma do escritor e inunda a nossa de coisas novas, de momentos de puro prazer e
aconchego – aliás, “aconchego” é uma das minhas palavras favoritas, porque
engloba muitos sentimentos e gestos: amor, saudade, abraço, beijo, toques
sutis, ouvir seu nome ser dito de forma carinhosa, um olhar mais doce...Bem,
voltando ao assunto da leitura, fui apresentada ao universo da leitura on-line,
aquela onde nos registramos em um site que oferece uma infinidade de títulos e,
por um determinado tempo, podemos usufruir gratuitamente de 05 títulos – isso dependendo
do site, claro. E, como toda ariana curiosa, resolvi me apresentar a esse
universo da leitura virtual: entrei, me registrei, baixei um livro, comecei a
ler e, na segunda página, ou melhor, na página seguinte ao nome do livro,
desisti. Tudo embaralhou, a vista cansou e fiquei incomodada, pois sentia que
faltava algo – não gosto de me sentir assim, porque me dá calor, palpitação e não sei explicar o porquê dessas
sensações, só sei que não saber isso me deixa mais irritada ainda. Bom, tirei o
livro da tela e peguei o que estava lendo fisicamente e, pronto, descobri o que
me incomodou no virtual: o físico! Um livro nas mãos é mais vivo, o enredo
parece mais verdadeiro, os personagens mais reais, os cheiros entranham em
nossas narinas e, nada se compara a sensação gostosa de folhear um livro,
aquele ir e voltar para reler algo, relembrar alguma passagem ou, simplesmente,
virar e revirar suas páginas, nos permitindo – na nossa ilimitada imaginação de
leitor, fazer parte daquele enredo. Adoro isso. Gosto de marcar o que mais me
chama a atenção, gosto de, depois de um certo tempo, pegar novamente aquele
livro e reler o que assinalei e que, em momentos diferentes em nossa vida,
sempre tem um novo significado. É muito legal ver a tecnologia dando essa
oportunidade para quem gosta de ler, para quem gosta de descobrir novos
autores, novas estórias/histórias, mas, nesse quesito, sou mais o bom e velho amontoado
de folhas chamado Livro.
sábado, 17 de maio de 2014
Mais um livro....
Entrei numa das tantas promoções culturais que sempre descubro, que premiam com livros ou ingressos para cinema e teatro e, uma delas pedia para completar o seguinte: "o amor te leva para.....". Li e fiquei tentando achar uma resposta que me ajudasse a ganhar o tal prêmio, fiquei matutando, pensando, analisando a questão e, resolvi que, além de querer o prêmio, precisava olhar pelo lado do sentimento, também. "O amor te leva para...." para onde? Para quem? Para o quê? E, abri meu coração, liberei minha mente e deixei fluir tudo o que engloba o amor, tudo aquilo que sentimos quando estamos em paz com nossa própria vida. A resposta surgiu leve, livre e envolvente, então, além de completar a frase, me senti expondo aquilo que me vai na alma: "o amor te leva para....um lugar onde a paz domina, a cumplicidade é a base de tudo, o respeito se faz presente e a liberdade de ser alguém dentro da relação simplesmente acontece, bem como a individualidade de cada um não afasta, ao contrário, aproxima e aconchega muito mais". Relendo, agora, percebo que é isso o que falta nas relações, homem-mulher e entre famílias: individualidade que aproxime, que vire algo duradouro. Gostei do meu complemento à questão colocada e, a promotora do concurso cultural, também: ganhei o livro "Eu te vejo" e me deixei levar por aquilo que mais gosto: verdade e sinceridade.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
I'm back!!!!!
Andei sumida e, não por falta de assunto, mas porque tudo anda muito corrido, a vida anda muito louca e eu, idiotamente, me deixei influenciar por isso. Mas, depois de descobrir que meu sobrinho "visitava" meu blog e que percebeu que nunca mais postei nada, vi que tinha que me puxar e voltar a criar, a colocar no papel minhas idéias, meus sonhos, meus devaneios. Postei, no face, um texto sobre felicidade e, por ter gostado do conteúdo, ele virou um texto no meu blog também; mas, veio para cá, porque vi que as pessoas curtiram o que escrevi e comentaram, dizendo que eu tinha razão nas minhas colocações. Esse ato de escrever, de pensar, de compartilhar idéias me faz bem, me faz sentir viva, me faz sentir que, de alguma maneira, contribuo para o sorriso de alguém, ajudo alguém a pensar, a refletir sobre algum assunto. E isso é gratificante, me faz uma pessoa melhor, me faz sentir que, de alguma maneira, estou ajudando a colorir mais o dia de alguém. Uma ótima semana a todos nós!
Custa ser Feliz?????
Ás vezes, fico prestando atenção as pessoas a minha volta e percebo que reclamam de tudo: do tempo, do salário, do colega de trabalho, do familiar chato, do transporte coletivo, do próprio carro, do filho/a, do marido, da diarista.....E, fico triste porque vejo que, essas pessoas que reclamam, são aquelas que tem um lugar quentinho para se proteger de qualquer tempo, tem um ótimo salário, os colegas são "suportáveis", não andam de ônibus no horário que realmente estressa, tem filho/a que estuda, trabalha e não incomoda, uma pessoa que faz tudo na casa para quando chegar tudo estar ao seu gosto.Fico triste porque essas pessoas não sabem o que é ser feliz, não curtem sentar na grama e dar gargalhadas com os amigos, não riem de qualquer besteira, não sacodem o corpo ao som de qualquer música - por mais podre que essa seja, não se permitem ser idiotas, não riem de si mesmos....Fico triste porque tudo é muito superficial, muito forçado....Mas, ao mesmo tempo, me sinto feliz por saber que para mim, a felicidade está nas pequenas coisas, nos momentos de confraternização com a família, com os amigos, no brincar com meu cachorro, no comer uma bobagem qualquer quando dá vontade, no rir de doer a barriga de bobagens que assisto na TV. É isso. Sou feliz. Muito feliz. Tenho um pai que está inteiraço, sobrinhos que são quase meus filhos, poucos amigos, mas todos phodásticos, uma família muito especial e importante para mim, um cachorro que amo demais, uma casa para me refugiar, me sentir aconchegada e protegida, um emprego que satisfaz minha vontade de boas coisas, enfim, me sinto agraciada por ter tudo isso, abençoada por poder viver tudo isso e agradecida por Deus me proporcionar e dar a oportunidade de expor o que sinto e como me sinto....Uma boa noite. Uma ótima quarta-feira a todos nós. Muito mais paz e consciência do que se possui. Muito mais força e fé em uma força maior que nos permite estar aqui e viver o que há de melhor...
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