segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Sozinha no Cinema

Fui assistir ao filme brasileiro “O Palhaço”, SOZINHA....achei o máximo, mesmo querendo discutir algo do filme com outra pessoa e não ter ninguém para te dar ouvidos; bem, achei o filme meio cansativo no começo, parado, sem nada de ação. Só que, depois que assisti  todo o filme – não saí na metade, primeiro porque acho falta de educação; segundo, porque ganhei  o ingresso do meu tio e, na hora de trocá-lo na bilheteria, em comemoração aos 20 anos do GNC, ganhei um pacotão de pipoca e uma lata de refrigerante e terceiro, porque sou insistente, sempre acho que, em algum momento, alguma coisa boa vai surgir...  Então, quando saí do cinema, fiquei pensando no filme, no que o autor quis passar para quem fosse assistir e, para variar, analisei um pouquinho para tentar fazer valer a pena minha solitária investida em uma sala de cinema. Tudo se passa em torno da vida circense de uma pequena família, onde o palhaço – personagem central do circo e da trama,  parece perdido em um mundo onde os outros riem e, parta ele, nada tem mais graça. O calor insuportável das cidades pequenas por onde a trupe passava, fez com que o objeto de desejo daquele palhaço fosse um simples ventilador, algo para refrescar as idéias e os momentos relaxantes naquilo que eles poderiam considerar  o mais próximo do lar: as lonas do circo estendidas, em qualquer cidadezinha remota. Outro ponto que me chamou a atenção, foi a vontade do personagem em querer  mudar, buscar outro rumo e, precisou sair dali para perceber que era ali exatamente o lugar dele,   era a vida que ele conhecia e a única que tinha vivido,  até então. Nessa curta separação de “sua família”, conquistou sua identidade, comprou seu tão desejado ventilador e encontrou alguém para rir de suas palhaçadas, fazer seu sorriso ser correspondido e, perceber que cada um faz aquilo que sabe fazer: o gato toma leite, o rato come queijo e ele? Ele era o palhaço. Acho que, na verdade, o filme é isso: nos mostra que, mesmo descontentes com as coisas que  acontecem  contra nossa vontade, o lugar onde estamos ainda é o lugar certo para nós,  é o lugar que conhecemos e onde podemos realmente ser quem somos e fazer aquilo que sabemos – viver cada momento tentando melhorar e aceitar nossas limitações, buscando sempre ser feliz, sem radicalizar na busca pelos sonhos.
PS.: Só para deixar claro, essa é a minha visão do filme.

sábado, 29 de outubro de 2011

Revendo relações


Para variar, tirei um tempo para avaliar a vida – a minha e a dos outros, claro....e, resolvi escrever sobre isso – espero que o texto fique bonitinho. Há alguns dias, tenho pensado em um “ex” e, até hoje, não sei por que esse ser ficou anos e anos na minha vida, sem decidir nada e eu deixando o barco correr, sonhando – como toda mulher apaixonada – que ele iria tomar um rumo na vida e me carregar com ele. But, ele foi para um lado e eu fiquei aqui, mais madura, um pouco mais descrente no amor, mas, aberta para novas e possíveis tentativas de encontrar alguém legal. E, nessas lembranças atuais, me dei conta que no fundo do meu coração, não era amor o que sentia; era, na verdade, a sensação da coisa nova, do homem maduro, mais velho, ter me envolvido por abraços quentes; ter me fisgado por olhares sensuais, com promessas que nunca antes havia recebido; ter beijado minha boca como se fosse a coisa mais importante do “mundo dele”, enfim, me tonteou e hipnotizou como a aranha faz com a mosca ao redor de sua teia. Não estou dizendo que houve culpa de alguém, não é isso; na verdade, ele me pegou em um momento crítico, de fragilidade total e carência visível e, com muito mais corrida na vida que eu, soube exatamente a hora e o ponto onde atacar. E, nesses anos, de muitas idas e vindas, ele foi e eu fiquei: fiquei mais segura, mais mulher e me sentindo mais poderosa  mas, sinceramente, não sei se isso me ajudou muito, porque fiquei, também, mais exigente e mais desconfiada. Acho que é normal, na verdade, com mais idade, começarmos a olhar para trás e analisar as escolhas que fizemos e, claro, classificá-las como boas, ruins e mais ou menos; e, podem acreditar, tive as 03 classificações em todas as pessoas com quem já me relacionei. Hoje, não tenho nenhum pudor em dizer que sofri por paixões não correspondidas, já fui traída, já traí, mas, quando sinto que aquele relacionamento pode ser classificado como “bom”, me entrego inteira e, acho que para a entrega em uma relação a dois dar certo, tem que ter, principalmente, cumplicidade e fidelidade, então, nesse caso, só tenho olhos para o meu par – não estou sendo sarcástica, estou sendo sincera. E, tirando a análise do meu campo de atuação no tema “relações”, analiso a relação dos outros também – imagina se não daria pitaco....rsrsrsrs.... Conheço alguns casais que quando fico sabendo que estão separados, ou às vésperas da separação, depois de anos de casamento, não me surpreendo e sabem   por  quê? Porque, sempre existem indícios, pequenos sinais que quando estamos de fora conseguimos  perceber , conseguimos entender o motivo que os fizeram decidir pela separação. Mas, têm aqueles casais que, só de olharmos, sabemos que foram feitos para a vida toda, que são cúmplices, amigos, parceiros e, mesmo nas discussões normais dentro de um casamento, conseguem se entender e chegar a um denominador comum. Esses casais, sim, se chegassem às vias de separar-se, me deixariam chocada, me fariam desacreditar totalmente na relação à dois, na tão aclamada instituição chamada “casamento”. Na verdade, esses casais é que me fazem ainda acreditar que, de repente, possa encontrar alguém que me entenda e que venha a ser uma companhia interessante, me dando espaço e liberdade para viver a relação sem cobranças ou mentiras. Não quero mais confundir os sentimentos e me deixar embarcar, outra vez, num barco que entrou em um redemoinho marítimo e, depois de muito rodar, voltou ao mesmo ponto:  a busca pelo outro.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Bagunça organizada....

Assistindo a um dos meus seriados, ri de uma situação que, aparentemente, para os homens é incompreensível: o casal entra no closet dela e, está tudo a maior bagunça, roupa no chão, sapatos espalhado por todo o canto – aliás, isso não se aplica a mim, pois odeio bagunça, tudo embolado, misturado....gosto de tudo nos seus lugares e, aquilo que não consigo colocar no lugar, junto em um canto onde ninguém enxergue, chute ou fique falando depois, ou seja, é uma “bagunça organizada”. Enfim, lá dentro, ele olha apavorado e comenta: “-que bagunça...gostaria de saber o que se passa na sua cabeça”. Ela, mais que depressa, responde: “-nesse momento? Estou em Paris e você é meu cartão de crédito.” Achei muita graça da cena, porque, geralmente, quem deixa a toalha molhada pelo caminho, as meias jogadas de qualquer jeito, os sapatos sujos pelo quarto, o material do futebol largado em qualquer canto, são os homens e, nós, ficamos atrás, catando tudo, limpando aqui e ali, para que a coisa fique o mais organizada possível. Mas, ali, mostrou uma coisa diferente, bem o retrato da nossa atualidade, onde a mulher está mais ocupada fora de casa e com muito mais compromissos profissionais e, de alguma maneira, isso afetou o nosso lado da perfeição doméstica, onde tudo tem que estar brilhando, no lugar, sem que um milímetro de nada seja mexido. Estou fazendo essa análise por mim mesma, porque, antes de ter sido “presenteada” com muito mais tarefas e responsabilidades, eu costumava chegar em casa ajeitando tudo, limpando cozinha, tentando deixar o menos possível para o dia de folga; hoje, chego em casa, preparo um lanche, tomo meu banho e me jogo cama, relaxando na frente da TV, curtindo meus seriados e, só pensando em “faxina”, em “organização doméstica”, no final-de-semana e, de preferência, no domingo que é um dia de preguiça total e, não tem nada de interessante na TV. Na cena do seriado, percebi bem isso: desde que consigamos encontrar o que queremos no meio da nossa bagunça, ela pode ficar lá, até o próximo domingo ou, quem sabe, a próxima vontade de arrumar as coisas. E, como a personagem, que respondeu que estava em Paris e que ele era o cartão de crédito, achei o máximo, porque mostrou bem que o que importa, além de todas estas responsabilidades extras na nossa vida, é sabermos que, mesmo na bagunça, nossas coisas estão lá, no lugar onde as colocamos e que, quando precisarmos delas é só sentar, relaxar, dar um sonhadinha básica e, quando voltamos à terra, tudo volta ao normal e nos encontramos...e, encontramos aquilo que procurávamos, sem estress ou culpa alguma..

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Assuntos Diversos

Consegui mudar de shampoo...não que isso vá mudar a vida de alguém, mas, fiquei tão feliz em ter uma terceira opção no cuidado dos meus cabelos que tinha que dividir isso com quem lê meu blog. Mudei o shampoo, o condicionador e o creme de pentear...meu cabelo está macio, com os crespos definidos e cheiroso; aliás, depois que cortei meu cabelo, me senti mais viva, me achando mais bonita e
querendo “entrar na pista pra negócio”, de novo....Ou, será que são os 50 chegando, fazendo com que a maturidade aflore de vez e me faça querer achar alguém para dar uma cafungada nos meus crespitios....

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O tempo anda maluco por essas bandas do sul: de manhã, frio e, a tarde, calor...não dá, gente, mesmo vivendo aqui e sabendo como é nosso clima, fico insegura na hora de sair de casa e puxo um casaquinho para espantar a friagem e, claro, para dar uma melhorada no look básico. Mas, vou ter que começar a carregar uma rasteirinha, uma sandália mais abertinha, uma sapatilha, sei lá, uma havaiana, porque, de bota com esse calor não dá para agüentar...sorte que comprei um spray anti-chulé, não resolve o problema, mas ameniza na hora de tirar o sapato.....rsrsrsrsrsrssrr....
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Semana que vem, dia 28, será Dia do Funcionário Público e, a semana inteira será de comemorações...são muitas e variadas atividades; por mim, faria todas...o problema não é o tempo, mas, a disposição e, claro, o corpo endurecido por falta de exercício, junto com uma preguiça entranhada em meu ser, que não me deixa caminhar no parque, andar em uma esteira ou dar uma volta na quadra – essa “volta”, no sentido bíblico, ok? Aquele de trocar o ar que sai por um puro que entra....contato puro com a natureza. Mas, consegui me agendar para umas 04 atividades e, vou ser sincera, nenhuma exige nenhum tipo de esforço, afinal, ser funcionário público já é um grande esforço por ter que conviver no meio da política – que não fazemos, de passar anos sem aumento – que merecemos e por, ainda, passarmos a idéia de que tudo é folga e casaco no encosto da cadeira. Mas, pelo menos, temos um dia a ser comemorado, então, vamos aproveitar a folga desse dia...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Abraço Amigo

Sempre venho para casa viajando durante o trajeto que me separa dela, ou seja, do centro até descer da lotação e, apesar de ficar curtindo o sonzinho do meu celular, algumas coisas sempre me chamam a atenção para o que ocorre lá fora e, hoje, aconteceu algo assim. Vinha ouvindo Cold Play e, em uma das avenidas mais movimentadas da cidade, tanto em matéria de automóveis, pessoas andando prá  lá e prá cá  e casas noturnas, uma cena simples, sem grande importância para quem passava, me fez ficar observando, em um momento onde o trânsito engarrafou e  ninguém saía do lugar. Uma das garotas que ficam arrebanhando fregueses para dentro de uma das casas, foi ao encontro de uma senhora de idade que, vinha até ela sorridente, com um vidro de perfume nas mãos. Quando estavam próximas,  a mais jovem pegou o perfume e deu um abraço na senhora; fiquei olhando aquele gesto de carinho e o abraço foi forte, demorado, como se aquela mulher mais velha, mais experiente, de alguma forma, fosse o porto seguro daquela jovem. A lotação continuava parada e, eu, fascinada, olhando a cena; a moça estava com o rosto virado para o lado da lotação e, continuava lá, abraçada aquela senhora, com a cabeça no ombro dela e os olhos fechados, como se aquele fosse o momento mais importante do dia dela. Não estou fazendo nenhuma novelinha sobre o que vi; estou escrevendo apenas sobre o que senti e o que fiquei pensando, quando a lotação, finalmente, começou a se mover. Fiquei com aquele momento na cabeça e, imaginei que deve ser difícil para essas garotas ficarem ali, expostas na calçada, tentando pegar fregueses que entrem na boate, gastem e, no final da noite, sobre alguma coisa para elas; não acredito que a família saiba o que façam, como vivem ou, que, de repente, sejam as pessoas mais infelizes que alguém possa conhecer. O abraço que aquelas duas trocaram, foi como se houvesse uma promessa de que tudo ficaria bem, de que aquela senhora estaria ali para dar apoio e colo e que, a mais jovem, correria para ela se precisasse de um carinho de mãe. Sei que às vezes julgamos as pessoas só de olhar, sem tentar, por um momento que seja, dar um voto de confiança, um momento para que sentem e abram seus corações; é muito fácil dizer que a vida fácil atrai a mulherada que não quer fazer uma faxina, cuidar de criança ou ter um compromisso diário com horários e afazeres; mas, não deve ser fácil oferecer o corpo para homens que nunca viram antes e que, mesmo que tenham suas reservas, tenham que levá-los às suas camas,  para que possam receber o pagamento pela venda de algo que deixa de ser sua propriedade no momento em que entra o dinheiro: seu próprio corpo. Na verdade, resolvi escrever a cena que vi, porque, sinceramente, me tocou ver aquela jovem que, fica andando de um lado para outro, aparentando segurança no que deseja, se entregar a um abraço que parecia lhe passar  a verdadeira segurança de que precisava; naquele momento, ela não era a garota de programa de uma boatezinha qualquer, era uma menina que buscava conforto no abraço de uma mãe que, de repente,  estava representada na figura daquela senhora de coração aberto e sem preconceitos.   

12 de Outubro

Existe coisa melhor que um feriadinho no meio da semana? Parece que dá aquela quebrada no cansaço dos dois dias que chegam depois do final de semana de relax total e, claro, dá uma alegrada para os dois dias que faltam para o próximo final de semana....Enfim, qualquer folguinha, seja em que dia for, sempre é esperada com fervor...rsrsrsrsrs....E, nesse feriado, comemorou-se mais um Dia das Crianças que, nada mais é, na verdade, que uma data para que os pais fiquem se escabelando na procura de um presente que caiba no orçamento e, de preferência, seja pago à vista porque, menos de 02 meses depois, vem o Natal e, aí, o bicho pega. Ninguém mais se contenta com uma boneca, um carrinho, uma bola....nada disso; o negócio é notebook, nintendo, parafernálias musicais e o que aparecer de mais caro, sem ser paraguaio para não ter um prejuízo maior. Mas, essa data, marca também, o Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e, nesse dia, as pessoas deixam sua fé falar mais alto e dedicam um tempo de seu dia a orar e agradecer todas as graças que, porventura, tenham recebido ou, simplesmente, deixam sua emoção falar mais alto e entregam-se a um momento de devoção, como outras tantas que buscam a fé para tocar a vida, esquecer os problemas e esperar que o dia seguinte seja melhor. E, a maioria dos brasileiros tem essa fé, essa esperança de que tudo se ajeite, que tudo dê certo e que a vida fique um pouco melhor; dizem que a fé move montanhas – não sei se move, mas, a fé nos leva a acreditar em uma força maior que nós, que acalenta nossos sonhos e acaricia nossos corações, fazendo com que sempre enxerguemos a luz no final do túnel, nos tornando mais fortes e firmes na caminhada, esperando sempre que os obstáculos sejam derrubados e nossa jornada não seja em vão. 12 de outubro, dia de adoçar as crianças, mas, mais importante que isso, dia de renovar nossa fé e agradecer por tudo, principalmente, por termos uma padroeira que representa o porto seguro de nossa nação. Feliz Dia da Criança! Viva Nossa Senhora de Aparecida!.    

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Lágrimas, lágrimas e mais lágrimas

Uau...depois da espera incansável, recomeçou a nova temporada de Grey´s Anatomy e, para variar, chorei com a decisão da Cristina, com o encaminhamento da relação da Meredith e do Derek; babei em ver que o Owen voltou mais gostoso – e, para mim, está batendo o Derek e o Sloan em matéria de “gato” da série e, claro, adorei a decisão do Chefe para dar um final na confusão que ficou na outra temporada. Enfim, acho que essa temporada vai ser muito legal, cheia de momentos emotivos, mas, com boas pitadas de comédia e bom humor. E, no embalo das lágrimas derramadas pelos dois episódios, vieram outras por tantas outras coisas que andam me incomodando; mas,  a mais preocupante é não ter a chance de conversar com uma pessoa que é muito especial e que considero uma filha (aquela que não tive). Estou de fora, vendo as coisas acontecerem, sentindo que muitas coisas estão erradas e, sentindo, também, essa pessoa fugindo entre meus dedos, não me dando a chance de conversar, abrir seus olhos, expor o que sinto e vejo. Isto está me matando e, quando não consigo falar, colocar o que sinto para fora, fico muito mal, comigo e com a situação....Na verdade, estou esperando o momento certo para poder sentar,  respirar fundo e abrir meu coração, mostrando que estou preocupada por não ver mais aqueles sonhos serem falados, vendo os objetivos serem colocados de lado e, a vida ser anulada, envolvida por outro ser que, como companheiro, deveria empurrar para a frente, fazer com que quisesse crescer profissionalmente e não ficar estagnada em um emprego sem futuro, me fazendo visualizar uma futura dona-de-casa, frustrada e se excomungando por não ter feito algo de bom quando podia. Sei que tracei um panorama feio da situação, mas, desculpem, hoje estou meio para baixo, chorona e meio carente; quero recuperar a companheira das boas gargalhadas, do filminho água com açúcar, dos shows infanto-juvenis e, principalmente, aquela companheira que confiava em mim, se abria e me ouvia, dando conselhos, mesmo na sua pouca experiência e conhecimento da vida. Espero que, quando eu conseguir falar, ainda tenha tempo para recuperar todos os momentos perdidos e ela realizar os sonhos que parecem estar adormecidos.  Não é somente ciúme, mas, uma preocupação que me faz perder o sono em muitas noites de pensamentos conflitantes e coração apertado.

Amizade

Bem, já comentei que fui ao teatro e que adorei a peça...mas, depois que saímos de lá – eu e minha amiga, fomos tomar “um” chopps, colocar o papo em dia, comentar a peça e dar boas gargalhadas. Como é bom, no final de um final de semana, sentarmos e darmos uma relaxada, para iniciar a semana em paz, com tranqüilidade, sem deixar o estress se apossar de nosso ser e, muito menos, do nosso ambiente de trabalho. Mas, sentamos e comentamos a peça,o que cada uma viu e interpretou, falamos da semana que passou e, de coisas banais; afinal, mais de 25 anos de amizade, nos faz ter tempo para mais coisas banais do que sérias, essas, aliás, já tivemos o suficiente até agora....rsrsrsrs....Enfim, somos amigas, mas, com alguns gostos e pensamentos diferentes uma da outra: ela é colorada, eu gremista; ela adora MPB e um pagode, eu adoro pop internacional e algum sertanejinho de vez em quando; nossos gostos para homens são diferentes também, talvez, por isso, nunca tenhamos entrado em atrito por nenhum. Temos coisas que gostamos também de maneira igual: teatro, cinema, ler, barzinho dançar e, claro, conversar e, nesse ponto, sempre temos algumas conclusões meio parecidas e, isso faz com que a amizade se fortaleça e nos torne mais irmãs que amigas. Fico pensando, às vezes, em quantas pessoas podem dizer que possuem uma amizade de mais de 10 anos, hoje em dia? Até porque, quando digo que conheço duas pessoas por mais que esse tempo, alguns me olham com cara de quem viu um disco voador. Mas, ter amigos é muito bom e, quando são parceiros, quando entram na nossa sintonia, tudo fica muito mais fácil de ser encarado e vivido a cada dia. E, curtir bons momentos ao lado de pessoas que nos fazem rir, relaxar e esquecer alguns incômodos da vida, não têm preço. Só podemos agradecer a uma força maior e aproveitar tudo isso que nos é presenteado, divinamente!!!!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Peça de Teatro

Fui ao teatro no domingo e adorei a peça, pois, mostrava uma situação a que qualquer mortal está sujeito: ficar trancado em um elevador com um estranho total. Mas, no desenrolar de tudo, foram se conhecendo, descobrindo medos, revelando intimidades e, desejando acabar com sua solidão ao lado um do outro. No começo, a proposta da peça não parecia que iria agradar e, sinceramente, achei que seria um porre; mas, depois dos 05 primeiros minutos, eu já estava envolvida, dando boas gargalhadas e querendo saber mais dos personagens – que, aliás, são dois ótimos atores. E, depois que saí do teatro, fiquei pensando o que eu faria naquela situação? Não é fácil o convívio com as pessoas no dia-a-dia, a dificuldade da comunicação, do entendimento; o exercício da paciência quando o outro não entende nosso propósito, quando não nos olha direto nos olhos, quando um bom dia é o único som que gostaríamos de ouvir, mas que, por preguiça, capricho ou falta de educação do outro, não vem até nós. Enfim, se no universo em que vivemos, rodeados de gente o dia inteiro todos os dias, essas situações já são uma provação, imagina ficar trancada em um cubículo, por mais de uma hora, com alguém que não sabemos nem o nome? Temos que exercitar nossa política de boa vizinhança, de maneira forçada, esperando poder contar com a boa vontade do outro também, para que essa hora fechados entre 04 paredes, passe rápida e de maneira agradável. E, a peça nos traz isso: duas pessoas solitárias, com seus temores da vida, seus receios de amores mal sucedidos, seus desejos de compartilhar coisas e expor tudo isso - mesmo que com um pouco de dúvidas pelo entendimento do outro, mas, abrindo seus corações e deixando fluir coisas que estão trancadas, guardadas em um cantinho onde só nosso cérebro repleto de lembranças, sejam elas boas ou não, pode alcançar e, a descoberta do que um pode ensinar ao outro, torna tudo mais simples de ser realizado, mais fácil de ser alcançado. A peça mostra pessoas de personalidades e estilos de vida diferentes mas, que acabam se completando e se descobrindo. Gostei e indico como um bom entretenimento.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Cansaço Mental

O cansaço anda me derrubando e me fazendo querer ficar largada na cama, sem vontade de virar para o lado, colocar as pernas no chão e dar um jeito de me arrumar para, quem sabe, me sentir viva e um pouco mais útil. Mas, não é um cansaço físico; é muito mais mental, espiritual, qualquer “al” que estiver por aí dando sopa e que, sem dó nem piedade, se apoderou do meu ser.Tudo me cansa, irrita e dá vontade de sair chutando tudo o que aparecer pela frente, principalmente, pessoas – sinceramente, meu lado obscuro quer tomar conta do meu momento zen, onde desejo sempre um dia  de paz,  união, harmonia e coisas positivas. Só que esse serzinho no meu ombro esquerdo, me cutucando com um garfinho de pontas agudas, conseguiu sobrepujar o serzinho puro e doce que sentou no meu ombro direito, tocando em sua cítara a música da Adelle (adoooro) e, pronto, quando a aura esta impura, o lado negro da força sempre vence.  Não consigo parar de bocejar, sentir os ombros doloridos – deve ser o peso dessas duas pestes grudadas em mim, um cansaço extremo e alguma falta de ar – tudo isso resultado de coisas que incomodam e que, infelizmente, não dependem de mim para ser resolvidas. Tem gente fugindo de suas atribuições dentro do trabalho e, na maior cara de pau, passando adiante, como se ficar jogando paciência na frente do computador fosse mais importante que realizar seus afazeres, sem pensar que, ao passar sua tarefa para outro, vai sobrecarregá-lo ainda mais. Pior é que estamos vendo a coisa acontecer e ninguém resolve nada, ninguém parece estar ao nosso lado para defender nosso trabalho; só aparecem na hora de cobrar, de malhar o nosso serviço. Isso tudo me cansa, me deixa fula da vida e me faz, algumas vezes, querer desistir de tudo. Só que, depois que me irrito o bastante, que desabafo, parece que as coisas dão uma melhorada e consigo olhar para frente e, munida de muita, mas, muita boa vontade, ver um restinho de luz no final do túnel.  Só que , mesmo tentando ser positiva, o cansaço me domina...infelizmente! Prometo reagir. Tenho que reagir. Cerveja. É isso! Resolvido: amanhã, estarei melhor, vendo tudo mais coloridinho.......rsrsrsrsr

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Música e Diversão

Deixei a preguiça de lado e resolvi escrever um pouco. Aconteceu, no RJ, o Rock in Rio 2011, com muitas e variadas atrações, para todos os gostos, claro. Eu assisti a alguns shows que gosto e outros, por curiosidade. Percebi que cantores/bandas brasileiros não ficaram devendo nada às estrelas internacionais; todos se doaram, mostraram o seu melhor em cima do palco e conseguiram se conectar a uma platéia diversificada, tanto em gosto musical quanto em idade. Em alguns momentos em queria ter estado lá, sentindo aquela energia, aquela entrega desmedida, aquela cumplicidade latente entre astro e seguidor. Foi lindo ver as pessoas cantando, dançando ao som de seu ídolo e, é bom ver que a música ainda consegue unir as pessoas, trazer mensagens positivas e hipnotizar mentes que querem relaxar, desestressar e curtir momentos de pura musicalidade. O festival foi legal, cheio de gente bonita, talentosa e sensual; repleto de idades e gostos diferentes, mas com o mesmo objetivo: divertir-se com a boa música e com astros que, de repente, não voltarão no próximo evento. Claro que alguns altos e baixos existiram, até porque, perfeição não existe, ainda mais em um espetáculo que projetou a presença de mais de 100 mil pessoas e, isso pode ser corrigido para o próximo, para que as coisas fiquem um pouco mais perto da quase perfeição. Enfim, o próximo é em 2013 e, quem sabe eu esteja lá, em um camarote, bem à vontade, curtindo muitas músicas que, no momento, pertencem apenas ao som do meu celular e que embalam minhas idas e vindas, me fazendo esquecer dos problemas fora desse mundo de sons que me protegem os ouvidos do mau gosto musical de alguns e, também, da barulheira da modernidade necessária as nossas antigas e descascadas ruas.