
Um dia o pai de Kauê foi transferido, pois seu trabalho exigia, no momento, sua presença longe da cidade grande. O garoto, claro, estranhou a nova cidade – poucos edifícios, poucos carros nas ruas e muito verde – e o pai explicou que era uma cidade do interior, sem grandes luxos e cheia de simplicidade e ar puro.
Kauê lembrou, então, que agora poderia ter o seu bichinho e foi logo pedindo ao pai que, já esperando por isso, concordou. O menino não cabia em si de felicidade.
Depois de se instalarem na nova casa e de conhecerem os novos vizinhos, voltaram a rotina normal. Na semana seguinte, Kauê e a mãe foram ao mercado e, no caminho, passaram por uma loja de animais. O menino tanto insistiu que a mãe acabou entrando com ele na loja. Lá dentro, seus olhinhos brilharam por ver tantos bichinhos lindos.
O garoto saiu andando entre puleiros e gaiolas, estranhando que, mesmo com tantas gaiolas, eles andassem soltos pelo loja, sem tenta fugir pelas janelas ou porta; e, de repente, ele viu o que queria: um pequeno Panda, com enormes olhos tristes. Kauê aproximou-se e tocou o ursinho; o animalzinho estendeu sua patinha e, imediatamente, surgiu uma grande amizade entre os dois.
Ele correu até sua mãe e pediu-lhe para comprar o bichinho; a mãe, quando viu o pequeno urso, encantou-se, também.
Em casa, Kauê arrumou um belo e limpo lugar para seu novo amigo e deu-lhe, também, um nome: “Plof”. O tempo foi passando e os dois cada vez mais unidos. Corriam, brincavam, subiam em árvores – Kauê para pegar frutas e Plof para pegar folhas.
Nas férias escolares, Kauê foi passar uns dias com seu pai na casa da vovó, que morava em outra cidade. A semana passou se arrastando para Kauê e seu amiguinho. Ambos morriam de saudades um do outro.
Quando chegou o dia de voltar, Kauê estava ansioso. Finalmente, chegaram em casa. Ele entrou correndo, abraçou e beijou a mamãe rapidamente e correu para ver Plof. Lá estava ele, deitado em sua caminha, quietinho, muito triste.
Quando ele viu Kauê, levantou e veio pulando fazer festa ao seu amigo. Os dois foram para o pátio e fizeram a maior bagunça, matando as saudades um do outro.
A mãe e o pai de Kauê observavam tudo e perceberam que o menino, além do Panda, precisava de um irmãozinho e, aprenderam com os dois que não existem barreiras nem solidão quando se tem amigos de verdade. PS.: Esta, foi para o Kauê....filho de minha prima-irmã.....
esta eu vou salvar!
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