terça-feira, 30 de agosto de 2011

Papai Noel X Bombeiros


Tem um comercial na TV que fala sobre seguros e, pega como exemplo, uma mulher fazendo um depoimento sobre ter deixado velas acesas em comemoração ao nascimento de um sobrinhos e, pelo que lembro, era  Natal....Bem, o que ela dizia era que acordou no meio da noite, com um clarão onde estavam as velas e, aí, é onde quero chegar: ela aconselhava a não trocar um Papai Noel por um bombeiro....olhando com olhos realistas, óbvio que ninguém quer passar por este tipo de trauma, onde podemos  perder não apenas coisas materiais, mas, em outros casos, alguém muito próximo ou, até mesmo, podemos acabar nos machucando mais seriamente. Acho muito justo e racional que se faça um seguro para esse tipo de sinistro que, claro, ninguém está livre de acontecer um dia. Mas, olhando pelo lado divertido da coisa, o comercial me deixou com vontade de ser comentado e, não vou deixar passar isso em branco. Qual mulher, em sã consciência, não vai preferir um bombeiraço ao Papai Noel?? Sejam sinceras....Primeiro: Papai Noel doesn´t exist...Bombeiro é de verdade, de carne e osso e com muito mais atrativos do que uma figura rechonchuda, com barba enorme, com uma bota que deve deixar tudo muito chulezento e com um saco que vem pendurado nas costas. Olha, eu não pensaria duas vezes: botaria fogo em tudo e ficaria esperando que esse magnífico trabalhador, zeloso de nossa segurança, chegasse e me arrebatasse do meio das chamas e me levasse a um lugar seguro, longe da fumaça sufocante, do calor insuportável que o fogo proporciona e, claro, queima, chamusca....enfim, fico imaginando quem gostaria de ser carregada pelo Papai Noel...um cara que, desde que me conheço por gente, já deve ter uns bons pares de anos e só teria força para continuar carregando sua própria pança  e aquele maldito saco.....Então, voltando ao comercial, dá pra querer que o Papai Noel substitua um Bombeiro? Acho, na verdade, que essa é uma profissão que mexe com o imaginário feminino, nos deixa acesas para saber o que existe debaixo daqueles uniformes, os pensamentos que se passam sob aquele capacete e, principalmente, a força com que aqueles braços podem nos levantar de um chão que queima sob nossos pés. Gostei do comercial porque deu uma brecha para soltar minha imaginação e, friso bem “imaginação”, porque na realidade nua e crua da profissão, além de não ser bem remunerados, os bombeiros não têm o respeito que merecem e nem condições para que seu trabalho seja bem feito e, quando resolvem lutar por isso, acabam sendo tratados como bandidos e arruaceiros. Bom, voltando ao meu texto, enfim, é isso...Racionalmente: segurança, sempre – sem velas acesas com casa vazia, com pessoas dormindo dentro de casa e, principalmente, com crianças pequenas sozinhas. Sonhadoramente: fogo e paixão....SEMPRE!!!!

Frágeis relacionamentos


Acho que as pessoas estão meio que enlouquecendo...não consigo ver de outra maneira algumas atitudes que ando presenciando. Como uma pessoa que, durante quase 50 anos viveu junto, construiu família, criou filhos, adquiriu bens, passou por fases ruins, fases boas e, em outras fases, teve momentos mais que memoráveis, de repente, resolve que é “jovem” novamente e sai batendo cabeça por aí, com outra pessoa, deixando a companheira de uma vida inteira a ver navios? Não vou julgar se é certo ou errado dar um novo passo quando achamos que o que temos já não nos satisfaz, não preenche algum vazio; o que me deixa louca da vida, é um homem mais que maduro, resolver que vai cair fora da relação quando essa pessoa mais precisa dele, do seu apoio, da sua força, da sua ajuda para o médico, para o remédio, para cozinhar, para ser seus olhos. O que me deixa fula da vida, é esse homem jogar a culpa da sua infidelidade sobre os ombros dos filhos, fazendo com que eles passem a sentir-se culpados por ele estar saindo de casa. Na verdade, as pessoas são criadas para ir à luta, buscar seu espaço, sua felicidade; ensinadas a ser sinceras, verdadeiras e sempre respeitar o núcleo familiar, sem desrespeitar pai, mãe e as pessoas mais velhas; são criadas e ensinadas que o casamento é para ser eterno enquanto durar o amor, mas, na concepção de família, na maneira que foram criadas, não existirá jamais a possibilidade de separação, a ínfima suposição de que pai abandonará mãe, mãe largará pai – enfim, mesmo sem querer, acabamos fazendo dessa instituição chamada família o nosso próprio conto de fadas, onde tudo pode se enrolar no meio do caminho, mas, no final, todos serão “felizes para sempre”. E, é aí, que a coisa complica, pois, ninguém é obrigado a viver eternamente com ninguém, ninguém é obrigado a carregar o outro nas costas e, o mundo começa a ficar mais real, mais palpável; a verdadeira face das pessoas começa a aparecer, começam a mostrar quem são e do que são capazes. Eu, sinceramente, acho que quando o amor acaba cada um deve seguir seu caminho, sem brigas, sem disputas ferrenhas onde muitos saem magoados, desiludidos; se viveram tanto tempo juntos, a separação pode ser uma continuidade dessa amizade que deve substituir o amor que um dia existiu. Mas, somente eu e uma minoria deve pensar assim, porque vejo que pessoas velhas, casadas há anos, de repente se encantam por outra pessoa e, num estalar de dedos, pegam suas trouxas e vão embora, direto para os braços da outra que tornou-se seu novo porto seguro. E, quem ficou para trás, deixou de ser seu problema? Deixou de ser aquela pessoa que foi um dia e, em muitas ocasiões, seu porto seguro? Como fica essa pessoa que sempre se dedicou, criou seus filhos, estava sempre ali quando sabia de suas escapadas e, mesmo assim, lhe recebia de braços abertos e coração limpo? Fico me questionando onde foi parar o verdadeiro amor que uniu duas pessoas e, que hoje, se distanciam porque um deles não consegue mais se sentir a vontade dentro da relação? Será que um dia esse amor existiu de ambas as partes? Será que houve toda essa entrega dos dois lados? Ou, tudo começou e terminou com uma única pessoa se doando? Não sei se existem ganhadores nesse tipo de relação; o que sei é apenas o que vejo, uma pessoa sofrendo calada por não ter mais forças para lutar pelo que acreditava e que, por força de um capricho alheio, acaba perdendo a vontade de seguir em frente e lutar por sua saúde e pela própria sobrevivência. Onde foi parar o amor e a compaixão de uma relação que durou quase 50 anos? Onde foi parar???

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Dança da Cuca

Porque algumas pessoas depois que bebem mudam suas atitudes? Na verdade, estou tentando analisar alguns comportamentos, incluindo o meu, claro...bebi muito em uma festa que fui e, mesmo não esquecendo de tudo, é óbvio que algumas peças ficaram faltando e, ontem, minhas amigas elucidaram algumas coisas que disse e fiz – nada que desabone minha credibilidade ou ética moral, mas que provocou muitas gargalhadas... Mas, tirando minha conversação um pouco mais afiada, minha evolução na pista de dança e sentir que minha cabeça não me pertencia mais, consegui atentar para outras pessoas que passaram pelo mesmo efeito etílico que eu, só que de maneira diferente e, alguns um pouco mais engraçados, descuidados, agressivos ou insinuantes. Tem aquele que bebe e sorri para todos mundo, mesmo sem nunca ter visto antes na vida e, acaba se chegando, conversando, tirando para dançar; tem o que se solta um pouco mais e arrisca um sambinha estilo “Seu Coisinha de Jesus” e acaba se dando bem, pois todo mundo sente que está se esforçando para agradar, para se enturmar e, claro, tem os que querem botar o lado sensual para fora, achando que a pista de dança é seu império da luxúria particular e que, de repente, alguém vai encher sua calcinha de notas de R$ 5,00. E, é desse tipo que quero falar: porque as pessoas não aceitam a idade que têm? Porque não fazem desse amadurecimento algo bom, saudável e descubram nesse amadurecimento uma sensualidade branda, mas envolvente?  Porque se colar em roupas justas, que não permitem uma respiração normal, que não permitem sequer que o pobre vivente sente sem correr o risco de tudo explodir no simples ato de sentar? Porque ensaiar dança sensual, com direito a dedo na boca, mãos na mesa mais próxima e uma rebolação que mais parece alguns gases presos que tentam sair mas, a roupa justa não permite? Enfim, porque o álcool nos torna quem não somos na nossa dita normalidade? Porque exageramos e, só no dia seguinte, nos damos conta disso? Espero que não venha a morder minha própria língua e, num próximo “beber além da conta” acabe fazendo o mesmo; mas, sinceramente, percebi que quando bebo quero mais é me divertir, soltar a franga sem inibir ninguém ou me deixar em uma situação ridícula, onde as pessoas me olhem e fiquem com pena por eu  buscar nas roupas inadequadas a juventude externa que ainda reside em mim, internamente e que, quando descobrir, certamente, minha sensualidade será muito bem vinda e melhor usufruída. Como na TV fechada existe “A Dança Maluca”, no I-Carly, nas festas, essas pessoas criaram “A Dança da Cuca”, pois, não deve ser fácil para elas aceitarem a idade que têm. Não estou falando de quem curte a vida, de quem gosta de se divertir; estou falando de quem não se aceita, não aceita seu corpo e, principalmente, não aceita que para ser feliz, basta ser você mesmo e deixar a vida correr solta e, isso tudo aparece quando o álcool entra na corrente sangüínea. 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Efeitos Pós-Festa

Segunda-feira. Cabeça ainda rodando um pouco. Meio enjoada. Mas, a semana precisa começar e já explico os sintomas: não é gravidez, isso é certo. No sábado, teve o aniversário de uma grande amiga – que ainda não leu meu blog, mas, tudo bem - e ela festejou em um salão, onde, na parte da tarde fomos arrumar mesas,  colocar bebidas para gelar, ajeitar os comes nas bandejas e, esperar o DJ. Tudo ajeitado, fomos para casa arrumar a produção para a night. O aniversário estava muito bom, revi algumas amigas que não via há algum tempo, conversei bastante, dei boas risadas, dancei como há muito tempo não fazia e, claro, bebi. Hoje, tendo uns vislumbres da festa, me dei conta que misturei muita coisa: tudo o que me ofereciam eu dava uma “bicadinha” e, nem percebia o que estava bebendo – sorte que não tinha nenhum mal-intencionado para me dar um “boa noite, Cinderela” (sorte ou azar???rsrsrsrsrsr). Mas, voltando ao assunto, a festa se estendeu até as 06h da manhã...quando cheguei em casa, me dei conta do quão “alegre” eu estava: a chave na porta parecia ter vida própria, rodando sem parar; a cama, parecia brincar de pega-pega, cada vez que eu achava que me aproximava, ela fugia de mim; até o cachorro ficou com dó, quando viu minha cabeça se enfiar dentro de uma lixeirinha estrategicamente colocada aos pés da minha cama. Enfim, o domingo, foi de ressaca. Quando acordei, lá pelo ½ dia, para ir ao banheiro, me dei conta que havia trocado de calcinha quando cheguei e, juro, não lembro de ter feito isso...cheguei a pensar que havia deixado a calcinha em outro lugar, mas, encontrei a coitada jogada dentro do cesto de roupa para lavar. No banheiro, aquela chamada básica no “hugo” e volta para a cama, tudo rodando ainda, estômago revirando, as lembranças da festa vindo e eu  enjoando novamente; fiquei nessa até reagir e ir para o banho, para tentar tirar todo aquele peso que me empurrava de volta para o leito, me deixando mais abestada ainda. Mas, depois de uma sopinha com bolacha, meu ânimo deu uma melhorada e, hoje, ainda meio baleada do fuzuê de sábado, descobri que é bom soltar a franga, desestressar, botar tudo para fora - mesmo que literalmente; mas, percebi, também, que bebida em excesso e funk não se combinam, porque, além de enjoada da bebida, o corpo sentiu o excesso do rebolamento, numa tentativa doida de baixar uma Valeska Popozuda e ir até a boquinha da garrafa. Não vou prometer que não vai se repetir, mas, vou ter um pouco mais de cuidado com a "mardita pinga-cerveja-smirnoff ice-espumante-keep cooler" na próxima festa. Valeu a diversão!!!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Lotação - mais uma vez

Mais uma vez meu tema será “lotação”, que é o meu meio de transporte diário e, claro, sempre ocorre algo que acaba influenciando alguns usuários do micro-ônibus. Bem, percebo que algumas pessoas, quando entram, escolhem um assento e, como num passe de mágica, deitam a poltrona para trás, com sinais de que já acordaram cansados e como se a viagem fosse durar mais de 05 horas quando, na verdade, o tempo máximo até o destino final é de, no máximo, 20 minutos....20 minutos, gente....não precisa dormir, roncar e babar até chegar onde deseja. Mas, deitam a poltrona e nem sequer olham para ver quem é o ocupante da poltrona de trás, não sabem se há espaço suficiente para essa pessoa e se, de algum modo, vai deixar essa mesma pessoa desconfortável...não, apenas se espicham todo e quem está atrás que se lixe. E, outro dia, aconteceu comigo; sentei e mesmo o espaço entre os bancos sendo mínimo, um rapaz chegou, sentou na frente e se jogou para trás – por pouco não grudei os dentes na cabeça dele, como se a lotação tivesse sido feita só para ele. Fiquei fula da vida; cutuquei e pedi para puxar um pouco a poltrona para a frente e, com toda a educação do mundo, ele o fez; em outro dia, aconteceu o mesmo, mas, era uma adolescente e, quando pedi para puxar a poltrona, me olhou feio, ajeitou a mesma para a frente e trocou de lugar. Quando essas coisas acontecem, fico pensando em vários argumentos para usar se alguém disser que não vai atender meu pedido e, ainda não usei nenhum, mas, quando for preciso, o argumento maior será: se pego lotação, pago para isso e quero conforto, assim como quem deitou na poltrona. Bonitinho, não? rsrsrsr....Outra coisa que me deixa chateada: todas as janelas fechadas em dia de frio e o ar desligado: chego a ficar com falta de ar. As pessoas parecem ter medo de pegar um ventinho na cara, parecem preferir pegar o vírus do outro, uma gripe, uma tosse; sei lá, uma pereba qualquer. Quanto sento perto da janela, a primeira coisa que faço é abrir a vivente, isto quando não está selada  e meu braço não tem força para puxar uma fresta e, o pior, ninguém ajuda, como se fizessem um pacto de ficar sufocados ali dentro, com um ar viciado, numa mistura de vários odores, germes e pensamentos. Mais uma coisa que me incomoda na lotação: gente de pé...porque carregar passageiro em pé se o certo é só passageiro sentado? E, além disso, têm uns que entram sabendo que não tem lugar para sentar e ficam grudados na gente, jogando bolsa na cara, enfiando sacola no nosso colo, numa intenção única de que peguemos seus pertences ou, gentilmente, cedamos nossos lugares. Comigo, não! Primeiro que não vou de pé – já entrei e quando vi que não tinha lugar para sentar e o motorista se fez de bobo e não me avisou, pedi para descer e, mesmo resmungando, abriu a porta e saí - já disse: gosto de ir de lotação para meu conforto e estou pagando por isso. Pode parecer uma coisa egoísta e mesquinha de minha parte, mas, não pego nada e nem dou lugar; afinal, se a pessoa viu que não tinha lugar para sentar, porque não desceu? Bom, essas são minhas anotações referente a passageiros de lotação e, quem sabe um dia, todos que utilizam o meio, aprendam que o transporte não é só para eles, mas, para todos aqueles que compartilham a vontade de andar confortável e com segurança (nem tanta, ultimamente).    

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Três coisas que me enlouquecem

Três coisas que me enlouquecem, sendo duas totalmente mundanas e repletas de luxúria: falta de inspiração, de dinheiro e de tesão. Ando sem inspiração para escrever, para colocar o que penso no papel; quando penso no que escrever, na hora de reproduzir a escrita, esqueço o que havia pensado; quando não cogito escrever nada, as idéias aparecem e faltam o papel, a caneta ou, principalmente, o computador – que, na atualidade é o que mais me facilita  o escrever e não causa calos nos dedos. Mas, mesmo não tendo a mesma produção de quando comecei o blog, aos poucos algum assunto me surge e consigo desenvolver de maneira clara e com alguns detalhes que na conclusão do texto, sempre me deixa satisfeita. Outra falta que me deixa meio doida: grana. Me dá uma raiva quando falta grana: quando, mesmo me programando, faltam uns trocadinhos no final do mês, fico possessa comigo mesma, com as contas que surgiram e, com os cartões que fazem cócegas nas minhas mãos, pedindo para ser acariciados pelas lojistas ávidas de vender para alguém um pouco mais alucinado por comprar. E, falta de tesão....mas, não é aquele tesão sexual, de transar com alguém que possa me saciar, me relaxar fisicamente; é o tesão por algumas coisas que não deveriam me deixar sem vontade de levantar pela manhã: o trabalho, falta de segurança, falta de amor ao próximo, de carinho por quem está ao nosso lado, falta de compreensão e respeito; enfim, na verdade, são coisas que até poderiam ter solução, poderiam ter um jeito de ser resolvidas se dependesse somente de mim, mas, como não bastamos a nós mesmos, vou ter que continuar convivendo com pessoas que me tiram esse tipo de tesão e, rapidamente, procurar outras que me façam sentir que a vida vale a pena apenas com um “bom dia” em uma manhã horrorosa de chuvas e trovoadas,  com um simples toque de mãos, com um telefonema para dizer “alô, como vai?”; e, quando encontrar essas pessoas, certamente, o tesão por tudo estará de volta, fazendo com que a pele se encha de luminosidade, o corpo sinta desejo e o mundo que se exploda lá fora.    

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Homens, Mulheres, Escolhas



Está faltando homem, sobrando mulher ou esperamos por boas escolhas? Fico perguntando onde foram parar os homens da cidade? Uns dizem que tem cidade no interior que tem 10 homens para uma mulher – para lá, não vou porque, já com uma certa idade, fica difícil dar conta de um, imagina fazer um rodízio com mais nove?? Aliás, num canal da TV fechada, tem um programa chamado “Sexo Estranho” e, pelo nome, fiquei imaginando que tipo de loucura sexual as pessoas andam fazendo, mas, me surpreendi porque nada tinha a ver com o que minha mente suja pensou: são várias situações e, ontem, a situação da vez foi o “poliamor”. “Poliamor” – alguém sabe o que é isso? Pois, bem, é o sentimento que alguém nutre por mais de um parceiro, sem se comprometer com apenas um, mas, com todos aqueles por quem está apaixonada ao mesmo tempo....nada de bigamia, é apenas, poliamor. Não sou ninguém para julgar o outro, suas atitudes e ações, mas, as pessoas criam umas palavras bonitas para justificar atos completamente fora da realidade, pois, não consigo acreditar que eu, estando com alguém que já tem outro alguém, não vá sentir ciúmes, falta de atenção....Mas, não é esse o caso e, voltando ao teor do meu post, dizem, também, que tem lugares que o número de homens e mulheres é equilibrado e, a maioria se ajeita rapidinho, criando, nesse caso, pares que pensam igual, pares que se apóiam na relação, enfim, pares que se completam nas suas diferenças.  Não sei se está sobrando mulher, o que sei, é que as mulheres estão se preocupando mais com seu próprio bem-estar, suas coisas; na verdade, estão aprendendo a ser egoístas, a olhar para o seu próprio umbigo e, isso, faz com que os relacionamentos fiquem em segundo plano e, claro, priorizando suas escolhas, a afetividade acaba esquecida, na maioria das vezes. Então, no fundo, os homens não estão escondidos, ou são em menor número que as mulheres; o que ocorre é que escolhas estão sendo feitas e, dessa forma, ampliando o campo de atuação feminino, mas, diminuindo a possibilidade de viver uma relação a dois e a constituição de uma família, pois, geralmente, quando nos damos conta de que precisamos de um homem ao nosso lado, já passamos da idade de ter filhos, então, apostamos apenas no outro e em fazer a relação existir. Pelo menos, eu penso assim e, de repente, por isso, ainda não me encontrei nos olhos de alguém especial.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Rabo de Porco


Em uma rede social, onde tenho alguns poucos contatos – sendo que alguns são meus conhecidos do trabalho, criaram uma brincadeira, onde quem curtisse o perfil deveria responder questões sobre essa pessoa, tipo: quando e onde conheci, primeira impressão, se gostei ou não, etc....E, um desses amigos me marcou e respondeu coisas sobre mim – que, aliás, gostei muito, tirando apenas, a parte em que dizia não gostar do time para o qual eu torcia...mas, tudo bem....O que me chamou a atenção, foi ele ter lembrado de um episódio referente a um “rabo de porco”, perguntando se eu estava envolvida no caso...dei muita gargalhada e, vou explicar porque: temos uma pessoa no trabalho que, de certa forma, é um pouco arredia e não afeita a muitos chamegos e, de tanto implicar com todo mundo, alguém resolveu que ela precisava de uma pegadinha e, foi o que fizeram, sem dó nem piedade. Alguém enrolou um troço preto em um pedaço de papel – tipo um dedo, e colou na porta de um armário que tinha na copa, com o nome da pessoa escrito por fora. Quando ela pegou o bilhete, enlouqueceu, quase teve um troço....eu, sinceramente, não vi a cena, estou falando pela boca de vários outros colegas; bem, dizem que o “troço” rolou de lá pra cá, de cá pra lá e, ninguém se acusou – até porque perderia a graça saber quem foi o artista que teve a rica idéia e, de repente, poderia até acabar tomando algum tipo de punição, sei lá, essa gente é tudo doida. E, a brincadeira sobre o assunto rolou solta, uns diziam que ela não deveria ter esquentado a cabeça; outros, que deveria ter deixado um bilhete reclamando pelo tamanho mínimo do “mimo”; outros, que não deveria ter comentado nada, pois assim, o assunto teria morrido com ela e a pessoa que fez isso teria se sentido frustrada por não ter conseguido o seu intento: irritá-la. Mas, ela optou por expor o objeto e por colocar o nome na berlinda, então, nada pode ser feito para evitar que a gozação se estendesse por um longo tempo, fazendo com que a fúria se instalasse para sempre dentro daquela pessoa...o que já era algo normal, digamos, assim. Estou escrevendo sobre isso, porque o meu colega de rede social me questionou sobre eu ter feito parte daquilo e, para me defender, digo que, apesar de todas as diferenças com essa pessoa e de achar que ela poderia ser um pouco mais agradável com todos, eu não me atreveria a desrespeitar alguém mais velho e com muito mais experiência de vida que eu. Então, afirmo que não participei da brincadeira, não sei quem foi o autor e, muito menos, presenciei qualquer coisa referente ao episódio no momento em que ele se desenrolou, mas, vou ser sincera e dizer que vi o objeto responsável por tanta ira e, se fosse comigo, eu mandaria de volta, colocando no mesmo lugar onde deixaram e, escreveria no bilhete: “se tamanho é documento, não sei; mas, esse “trocinho” poderia ser maior, não acha?”...Pronto, e, tudo morreria aí. É isso...espero que meu amigo tenha ficado satisfeito com minha resposta e, principalmente, acredite que não tive nada a ver com aquilo.