segunda-feira, 18 de junho de 2012

Acabou o Finde!!!

Maratona no final de semana: comer, beber, deitar, ver TV, jogar; comer, beber, deitar, ver TV, jogar.....Foi isso que fiz todo o final de semana. Quando o frio resolve descer e se infiltrar dentro da nossa casa, nosso corpo parece que entra em colapso e só pensa em comida – como se comer fosse tirar a sensação de frio que penetra em nossa pele e nos fizesse andar de roupas bem mais frescas do que os pesados blusões de lã. Mas, passei todo tempo me entupindo de comida e, claro, vinho...gente, como é bom tomar vinho no frio: fui preparar o almoço, tomei vinho; almoçando, tomei vinho, lanche da noite: pizza com vinho e, assim, me mantive aquecida, relaxada e levemente embriagada final de semana afora....Pretendia fazer uma faxina, dar uma geral na casa, mas, não consegui e, juro, não por causa do vinho: foi preguiça....pura e desmedida. Eu passei esses dois dias de folga dentro de casa, curtindo meu cantinho e, no sábado, minha sobrinha almoçou comigo me deixando feliz pela presença dela e pelo elogio à minha comida; enquanto comíamos, ela me disse: “- Tia, tua comida ta igual a da vó!”. Fiquei emocionada por lembrar da minha mãe e do quanto ela amava os netos e,  claro, por minha sobrinha ainda sentir o gosto do que ela cozinhava. No domingo, fiquei literalmente hibernando – não,  na verdade, saí 02 vezes para levar o cachorro para fazer suas necessidades e me enfurnei dentro de casa de novo. Foi assim meu fim de semana e,  com aquele chuva no final da tarde, o frio pareceu aumentar e nem o cachorro escapou das cobertas – ficou lá, bem quieto, roncando feito a dona dele. E, quando o domingo vai escurecendo, a sensação de tristeza se abate sobre mim, pois o dia seguinte vai ser de voltar ao normal, ou melhor, ao “anormal”, porque ninguém merece estar passando pelo período profissional em que eu me encontro. Só que me esforço para que essa sensação de raiva, frustração e desassossego, não tome conta, pois, quem sai perdendo sou eu mesma. Então, resumindo, o final de semana foi de “fazer” nada ao quadrado e, foi muito gostoso. Ótima semana a todos nós, sempre pedindo bênçãos aos nossos protetores. Amém!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Neurônios Loucos

Hoje acordei muito elétrica...elétrica, não....DISPERSIVA...Não dormi mal, mas, tive pesadelos, sonhos estranhos, tudo por causa dos seriados que assisti ontem: um mostrava pedaços de corpos espalhados pela cidade; outro, um cadáver servindo de morada para uma cobra.... eca!!! Mas, não fiquei pensando naquilo, apenas assisti, deitei e dormi. E, acordei a milhão. Ia para o trabalho me sentindo o próprio Mel Gibson, no filme “Do que as mulheres gostam”, ouvindo várias conversas ao mesmo tempo, o rádio da lotação e mais ainda, meus próprios pensamentos – meu filme seria “O que meus neurônios ouvem”....Não consigo me concentrar em nada, me sinto agitada, como se mil faíscas saíssem do meu cérebro, rojões explodissem seus fogos coloridos a cada novo som que surge – e nem é Ano Novo. Não gosto de ficar assim, me incomoda, parece que tem algo que vai surgir de repente e me tirar o sossego. Sei que não devo parecer pessimista, não posso deixar que isso atrapalhe o meu dia e me deixe mais “acesa” ainda. Vai passar, tenho certeza; isso deve ser só uma reação a noite agitada de sono, dos problemas que me fazem lembrar que sou tão mortal e normal quanto qualquer um e de sentir vontade de mandar tudo às favas e não poder. Mas, a palavra de ordem de hoje e para o final de semana é: SERENIDADE! É isso.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Palavras do Coração

Li um livro que fala sobre uma relação virtual. É um começo meio estranho, porque o encontro se dá por uma troca errada de endereço de email e, assim, a estória começa a se desenrolar. Os textos trocados começam tímidos, mas, instigando um ao outro a se desvendar; depois, começa a ficar mais solto, com mais provocações e, por fim, começam a se descobrir e o tom fica muito mais pessoal do que deveria.  Recomendo “@mor” (Daniel Glattauer) – é o primeiro livro desse cara lançado no Brasil – vale a pena. Mas, o que queria falar é sobre as coisas que conseguimos colocar no papel e, ao vivo, é difícil de expressar, de dar o tom certo às palavras. Muito já escrevi para alguns “possíveis” amores e, sinceramente, me entreguei a tudo o que escrevi,  me revelei total e desmesuradamente, sem vergonha nenhuma de ser eu mesma naquelas linhas que, por muitas vezes, se foram lidas não alcançaram o total entendimento. Todas as vezes em que me apaixonei, aquela pessoa parecia ser a certa, parecia ser a pessoa merecedora das minhas mais apaixonantes palavras, do mais precioso tempo que  passava liberando meus sentimentos e colocando-os em forma de frases completas, repletas de paixão, de mensagens subliminares e de desejos que não teria coragem de revelar a mais ninguém que não fosse aquela pessoa alvo da minha fome louca de ter um amor.  E, com o passar do tempo, o amadurecimento chega, os tropeços dados vão se acumulando e deixando nosso coração um pouco mais receoso de se entregar, de voltar a juntar as palavras para desenhá-las em lindas mensagens de amor. Todos os romances que não vingaram, mesmo com as mais belas coisas que escrevia, me vieram a lembrança quando li o livro que citei e, fiquei me perguntando: porque não tirei cópia de tudo, quem sabe hoje eu não teria uma bagagem de textos legais, lindos, apaixonados e sinceros para transformar em um livro? Mas, tudo o que escrevemos, depois de colocado no papel, lido, relido, revisado várias vezes para não deixar nenhuma dúvida ao outro de que o que escrevemos é fruto de nosso mais puro sentimento, fica ali, naquele tempo, naquele momento e para aquela pessoa. Então, mesmo que estejam  gravadas em uma folha de papel como uma carta apaixonada ou em um pequeno bilhete de saudades, essas palavras foram jogadas ao vento, porque, nada disso mais volta. Nenhum sentimento pode ser igual. Nenhuma relação vai recomeçar de onde a outra terminou.  Nós não podemos mais voltar de onde paramos, porque o tempo nos muda, o tempo nos mostra que depois de tanta paixão desmedida, o que buscamos, agora, é a cumplicidade, a calma, o entendimento e a companhia de uma nova paixão e, dessa vez, desejando que a maturidade nos faça falar e não escrever todas as palavras que habitam em nosso ser. Essas palavras, mesmo que o vento as leve, ficarão guardadas dentro do coração  de quem as receber e,  que o nosso aceite que toda paixão começa com pequenas palavras que, transformadas em grandes mensagens, nos revelam totalmente, desnudam nossa alma e nos deixam mais fortes para ir em busca da felicidade.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

As cores e o coração




“A cor que está aqui fora é a cor que deve estar dentro do coração” - ouvi essa frase em uma novela que está repetindo e fiquei com ela na cabeça, tentando decifrar o significado. Se estou de preto significa que meu coração está escuro? Meus sentimentos estão nebulosos? E, se estiver vestindo verde? Meu coração está quase amadurecido para um relacionamento, quase se abrindo para receber sentimentos mais doces e puros? Rosa? O que significaria se eu me vestisse de rosa da cabeça aos pés - estou pronta para um caso amoroso, recheado de encontros suaves e com perspectiva de sexo após o 10º encontro? E vermelho? Pronta para dias e noites de sexo selvagem, regado com muita lingerie e espumante?? Depois de escrever e ler o que coloquei aqui, não posso concordar que as cores sejam o espelho do que vai em nossa alma, do que habita em nosso coração. Cores são cores. Para mim, elas são o complemento do meu vestir, da vontade de usar tal cor naquele dia, independente do meu estado de espírito. Posso estar de preto - que é a minha cor preferida, e estar me sentindo nas nuvens, me sentindo feliz; é uma cor não tão básica, pois, ela pode te fazer sentir bem em uma peça antiga e surrada, ou, te deixar gloriosa em uma roupa de festa. Então, não consigo concordar com a coisa de que sua cor externa é a tradução do que está sentindo internamente, no seu mais íntimo momento. As cores ajudam a alegrar o dia, estão presentes nas flores, nos prédios distribuídos pela cidade e, certamente, enchem nossos olhos no meio do caos urbano cimentado em que tudo se transformou, mas, não traduzem nosso estado de espírito. Se estiver errada, aceito críticas.





terça-feira, 5 de junho de 2012

Armadilha no Banheiro

Moro com meu pai. E, sinceramente, isso não me incomoda em nada: nos entendemos,  nos aturamos e a vida segue em frente. Mas, morar com um homem, independente da idade ou da relação que se tenha com ele, não é muito fácil, pois, todos sem exceção,  jogam a toalha molhada na cama, deixam a pia cheia de pasta de dente, não baixam a tampa do vaso sanitário. E, acordar de madrugada, sonolenta, louca para fazer xixi, é algo que acontece com freqüência e, a primeira coisa a ser feita é abrir os olhos e ter certeza de que não era um sonho – certamente, aquela pressão na bexiga é a maior prova de que não estamos mais dormindo. Acordar, pular correndo da cama e ir guiando os passos no escuro, tentando não atropelar o cachorro, não bater em nada no meio do caminho e chegar ao banheiro sem molhar as calças. Vitória: o banheiro está livre e as calças ainda secas. Mas, quando resolvemos sentar para   aliviar a nossa amada bexiguinha, uma surpresa – o vaso está com as duas partes que o cobrem  levantadas, como uma armadilha pronta para fechar em torno do nosso corpo, fazendo nossa bunda tocar na água que tem no fundo do sanitário e sentir aquele gelado desconfortável que, com o choque, acaba nos acordando de vez. E, nesse momento, descobrimos que morar com um homem, seja ele seu pai, seu avô, seu irmão, marido, noivo, namorado, ou qualquer outra situação, é igual em qualquer parte do mundo e, quem pagará o pato por isso, sempre seremos nós e nossa mania de achar que um dia eles mudarão as atitudes e serão um pouco mais cuidadosos, ordeiros e terão consciência de que, quem mija em pé são eles e não nós, que precisamos sentar para sentir que somos as donas da casa e do trono