Em uma rede social, onde tenho alguns poucos contatos – sendo que alguns são meus conhecidos do trabalho, criaram uma brincadeira, onde quem curtisse o perfil deveria responder questões sobre essa pessoa, tipo: quando e onde conheci, primeira impressão, se gostei ou não, etc....E, um desses amigos me marcou e respondeu coisas sobre mim – que, aliás, gostei muito, tirando apenas, a parte em que dizia não gostar do time para o qual eu torcia...mas, tudo bem....O que me chamou a atenção, foi ele ter lembrado de um episódio referente a um “rabo de porco”, perguntando se eu estava envolvida no caso...dei muita gargalhada e, vou explicar porque: temos uma pessoa no trabalho que, de certa forma, é um pouco arredia e não afeita a muitos chamegos e, de tanto implicar com todo mundo, alguém resolveu que ela precisava de uma pegadinha e, foi o que fizeram, sem dó nem piedade. Alguém enrolou um troço preto em um pedaço de papel – tipo um dedo, e colou na porta de um armário que tinha na copa, com o nome da pessoa escrito por fora. Quando ela pegou o bilhete, enlouqueceu, quase teve um troço....eu, sinceramente, não vi a cena, estou falando pela boca de vários outros colegas; bem, dizem que o “troço” rolou de lá pra cá, de cá pra lá e, ninguém se acusou – até porque perderia a graça saber quem foi o artista que teve a rica idéia e, de repente, poderia até acabar tomando algum tipo de punição, sei lá, essa gente é tudo doida. E, a brincadeira sobre o assunto rolou solta, uns diziam que ela não deveria ter esquentado a cabeça; outros, que deveria ter deixado um bilhete reclamando pelo tamanho mínimo do “mimo”; outros, que não deveria ter comentado nada, pois assim, o assunto teria morrido com ela e a pessoa que fez isso teria se sentido frustrada por não ter conseguido o seu intento: irritá-la. Mas, ela optou por expor o objeto e por colocar o nome na berlinda, então, nada pode ser feito para evitar que a gozação se estendesse por um longo tempo, fazendo com que a fúria se instalasse para sempre dentro daquela pessoa...o que já era algo normal, digamos, assim. Estou escrevendo sobre isso, porque o meu colega de rede social me questionou sobre eu ter feito parte daquilo e, para me defender, digo que, apesar de todas as diferenças com essa pessoa e de achar que ela poderia ser um pouco mais agradável com todos, eu não me atreveria a desrespeitar alguém mais velho e com muito mais experiência de vida que eu. Então, afirmo que não participei da brincadeira, não sei quem foi o autor e, muito menos, presenciei qualquer coisa referente ao episódio no momento em que ele se desenrolou, mas, vou ser sincera e dizer que vi o objeto responsável por tanta ira e, se fosse comigo, eu mandaria de volta, colocando no mesmo lugar onde deixaram e, escreveria no bilhete: “se tamanho é documento, não sei; mas, esse “trocinho” poderia ser maior, não acha?”...Pronto, e, tudo morreria aí. É isso...espero que meu amigo tenha ficado satisfeito com minha resposta e, principalmente, acredite que não tive nada a ver com aquilo.
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