quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Homens, Mulheres, Escolhas



Está faltando homem, sobrando mulher ou esperamos por boas escolhas? Fico perguntando onde foram parar os homens da cidade? Uns dizem que tem cidade no interior que tem 10 homens para uma mulher – para lá, não vou porque, já com uma certa idade, fica difícil dar conta de um, imagina fazer um rodízio com mais nove?? Aliás, num canal da TV fechada, tem um programa chamado “Sexo Estranho” e, pelo nome, fiquei imaginando que tipo de loucura sexual as pessoas andam fazendo, mas, me surpreendi porque nada tinha a ver com o que minha mente suja pensou: são várias situações e, ontem, a situação da vez foi o “poliamor”. “Poliamor” – alguém sabe o que é isso? Pois, bem, é o sentimento que alguém nutre por mais de um parceiro, sem se comprometer com apenas um, mas, com todos aqueles por quem está apaixonada ao mesmo tempo....nada de bigamia, é apenas, poliamor. Não sou ninguém para julgar o outro, suas atitudes e ações, mas, as pessoas criam umas palavras bonitas para justificar atos completamente fora da realidade, pois, não consigo acreditar que eu, estando com alguém que já tem outro alguém, não vá sentir ciúmes, falta de atenção....Mas, não é esse o caso e, voltando ao teor do meu post, dizem, também, que tem lugares que o número de homens e mulheres é equilibrado e, a maioria se ajeita rapidinho, criando, nesse caso, pares que pensam igual, pares que se apóiam na relação, enfim, pares que se completam nas suas diferenças.  Não sei se está sobrando mulher, o que sei, é que as mulheres estão se preocupando mais com seu próprio bem-estar, suas coisas; na verdade, estão aprendendo a ser egoístas, a olhar para o seu próprio umbigo e, isso, faz com que os relacionamentos fiquem em segundo plano e, claro, priorizando suas escolhas, a afetividade acaba esquecida, na maioria das vezes. Então, no fundo, os homens não estão escondidos, ou são em menor número que as mulheres; o que ocorre é que escolhas estão sendo feitas e, dessa forma, ampliando o campo de atuação feminino, mas, diminuindo a possibilidade de viver uma relação a dois e a constituição de uma família, pois, geralmente, quando nos damos conta de que precisamos de um homem ao nosso lado, já passamos da idade de ter filhos, então, apostamos apenas no outro e em fazer a relação existir. Pelo menos, eu penso assim e, de repente, por isso, ainda não me encontrei nos olhos de alguém especial.

Um comentário:

  1. Comentário feito no Netlog por um amigo virtual, da Paraíba, Renato Alves:

    "Meus parabéns pela cronista de pena leve e bela. Não sei em que Jornal você escreve, mas pode mandar para mim que já sou seu leitor.

    Gostei de ler a sua leitura sobre homens, mulheres e suas procuras. Contra números não há argumentos...bom, eu não vou questionar o IBGE. Por sinal, eu confesso a minha ignorância, nem sei como anda o placar...51% homens X 49% mulheres ? Sinceramente não sei. Com todo o respeito, a quem pense contrário, eu creio que a mulher mudou como resultado de um dado histórico cultural chamado femínismo. Quando a mulher largou o avental e deixou a cozinha, quintal, gato, cachorro, jardim...filhos entregues as secretárias do lar...muita coisa mudou na relação homem e mulher. Com dinheiro na bolsa e nas bolsas, a mulher levantou o rosto e nos olhou de frente. O poder e a liberdade estão associados à condição economica desde quando o homem passou a ter qualquer riqueza.

    Se não reflito bem o que você escreveu, por favor me perdoe...mas para mim, a principal pergunta que você deixa nas linhas e entre linhas e além das linhas...é : COMO RESOLVER O PROBLEMA DE TANTA GENTE SÓ. Sabe, eu tenho a impressão que nós outros seres humanos, estamos perdendo a capacidade de companheirismo. A pior solidão está entre um casal de leito gelado, está numa mesa de palavras medidas e cheias de malícia, passeia num jardim sem poesia e se deita nas noites sem canção."

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