Uau...o sol resolveu dar as caras...até minha alma andava ensopada com tanta umidade, com tanta chuva sem controle...mas, quem sabe, hoje, mesmo timidamente, o calor de suas belas garras ensolaradas acabe dando uma enxugada no solo, nas casas e dentro de nós. Mas, ontem, com toda aquela chuva, fui fazer um dos exames que minha gineco havia pedido e, depois da consulta na semana passada abaixo de água, claro que, o exame também me fez sair abaixo de mais chuva ainda e, não tinha como escapar: tinha que ir. Acordei cedo, mas, a escuridão às 07 horas da manhã me fez sair tarde de casa e cheguei em cima da hora; na verdade, acho que inconscientemente, eu queria ter perdido a hora da consulta, porque qualquer exame que se tenha que fazer causa dor ou constrangimento e, odeio sentir dor ou me sentir constrangida. Bem, mas, acabei chegando na hora e fiz o exame...mas, porque tem que doer? Porque nossos seios precisam ser pressionados como torradas, esperando que o queijo fique o mais derretido possível? Ou, como se fossem panquecas, esperando o recheio e, depois, enroladas e degustadas? Se bem que, não deixaria ninguém tocar nos meus seios depois de tanta pressão, de virar para lá e para cá, sem sequer receber um carinho ou uma palavra de consolo....rsrsrsrsr, ou, quem sabe, uma taça de vinho. Voltando a esses exames que nós, 40tonas, devemos fazer anualmente, são muito desagradáveis: mamografia, te apertam até quase explodir (estou exagerando um pouco, ok??) e, não é só o seio que fica dolorido, me doeram as axilas e as costas, parece que estava com as costelas quebradas, mas, na verdade, foi resultado da tensão que senti fazendo o exame...fico muito ansiosa para que tudo termine logo e, na primeira imersão do Raio-X no meu corpo, contei 09 clics, então, sabia que viriam mais 27 clics ainda, até acabar tudo. E, na segunda vez, fiquei contando...1, 2, 3,4.....9...ufa, esse já foi; e, mais uma virada....1, 2, 3, 4.....9....mais esse e, depois do último, ainda se espera um pouco para ver se não precisa repetir; tudo ok, pode se vestir e, é pra já, coloco a roupa e me mando embora, sabendo que no próximo ano, vou repetir tudo de novo e, mesmo que não seja tão dolorido como descrevo, vou acabar sentindo a mesma dor, a mesma tensão e ansiedade. O próximo é uma ecografia mamária – esse é light, mas, a que precisa adentrar as partes intimas, como se fosse um sonda espacial tentando desvendar os mistérios de outro planeta, é um tanto quanto muito constrangedor, aliás, o nome do exame já me deixa um pouco sem jeito: ecografia transvaginal – assusta, não é? E, se o prefixo “trans” significa “através de” – “além de”, então, esse exame que faz enxergarem além de mim, além de algo que nem eu sei que existe, me desvenda e, ao mesmo tempo que me faz sentir um pouco de receio desse mistério vaginal que habita em mim, me deixa tranqüila quanto ao resultado positivo de todos eles. O importante é estar bem com meu corpo, mesmo que ele não esteja sendo usado da maneira prazeirosa para a qual foi desenhado e, principalmente, mantê-lo saudável e, quem sabe, uma hora dessas, acabe trombando com um desbravador mais caliente e menos robótico para descobrir todos esses mistérios tão bem escondidos abaixo de minha cintura. Ah, e o assunto do sol, era só para começar o post com algo mais caloroso do que ir direto ao assunto desses exames que, apesar de incomodar um pouco, acabam ajudando a mulherada a se cuidar mais. FAÇAM SEUS EXAMES ANUAIS, NÃO DEIXEM NADA PASSAR EM BRANCO...QUANTO A SENTIR DOR, SOU FIASQUENTA MESMO...MAS, É MELHOR SENTIR UMA DORZINHA EM ALGUNS MINUTOS DO QUE PASSAR O RESTO DA VIDA SOFRENDO SEM CURAR O QUE NOS ADOECE.
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