quinta-feira, 14 de julho de 2011

Chuva e Médico

Muita chuva...subindo a Rua Uruguai, no Centro, achei que não conseguiria seguir meu caminho tamanho o volume de água que descia...em alguns momentos, cobriu meus pés...um horror. Mas, hoje, saí um pouco mais tarde porque tinha médico – ginecologista (convenhamos, um dia cinza e ainda tive que abrir as pernas para minha médica...mas, tudo pela saúde da “queridinha”) e, claro, pediu vários exames. E, no bate-papo, para que eu me sentisse um pouco mais à vontade – se é que se pode ficar a vontade com as pernas abertas, como se fosse um frango assando e alguém cutucando lá embaixo – senti uma dorzinha enjoada quando começou o exame, na hora de  colocar  aquele ferrinho gelado e incômodo e, comentei com ela que estava doendo. Como é uma ótima médica, deu um jeito de ajeitar melhor para que o desconforto passasse e, de repente, me perguntou: “não está namorando não é?”...respondi que não e já fazia bastante tempo. Ela disse que meu útero estava quase fechado (acho que foi esse o termo) e que eu precisava dar um jeito na minha vida (não sei se não estou virgem, novamente) – tudo em tom de brincadeira, ok? Ela é uma profissional acessível, sensível e grávida, então, sabe melhor do que eu quando devo agitar minhas partes íntimas. Comecei a rir e comentei que não estava fácil achar alguém que valesse a pena deixar desbravar meus países baixos e, quem sabe, dar uma avivada na bagunça da minha flora vaginal...ela me aconselhou a não pendurar as chuteiras e voltar a viver momentos legais com alguémminha floarivada na baguna dase o termo) e que eu precisava dar um jeito na minha vcida - sexualmente, falando, claro. Depois do exame, coloquei a roupa e fomos para mais um papo e mais requisições de outros exames complementares e, para minha idade, rotineiros; quando saí, marquei para voltar e levar os exames, comentando que, pelo jeito, minha experiência sexual mais próxima, será a ecografia transvaginal que ela pediu, mas, sem o devido prazer que mereço. Terminada a consulta, fui para o trabalho, no meio de um aguaceiro de dar inveja a qualquer hidrelétrica em atividade e, pensando no que ela falou, comecei a aventar a possibilidade de abrir uma brecha (não literalmente...) para, quem sabe, encontrar uma pessoa que me faça suspirar de prazer, me faça sentir vontade de viver uma aventura especial e, porque não, duradoura....Mas, assim como esses desejos chegam, eles partem na primeira mordida em uma barra de chocolate, e, claro, depois da ilusão desfeita de que o chocolate substitui o prazer, descubro que o chocolate não aquece meu coração, não bafeja em minha nuca e nem pode se enroscar nos meus pés, para aquecê-los nos dias de frio. Então, começo a repensar tudo de novo......

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