quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tudo novo... mesmo???

O ano novo já chegou. É 2011. Mas, fui só eu quem percebeu que a virada não foi tão festejada como em anos anteriores? Nem vi o relógio bater ½ noite...de repente, percebi minha sobrinha me abraçando e desejando feliz ano novo e, juro, nem tinha tomado todas ainda....estava leve, mas, sóbria. Bem, e chegando 2011, os desejos de mudanças, de novas esperanças, de novas realizações, de novo emprego, de novo namorado, de perder os quilos que sobram, ficam mais evidentes e mais presentes, claro. Só que isso vai durar, no mínimo, até a primeira cerveja sorvida de maneira prazeirosa, debaixo de um guarda-sol, encarando o marzão de qualquer praia que seja, sem se preocupar com a gordureba que se instalará em toda a extensão de nosso ser. E, neste ano, em especial, o local em que trabalho há mais de 25 anos, foi extinto – de uma secretaria, fizeram duas e uma agência e, claro, ficamos no limbo. Um pedaço foi para um andar e outros dois dividiram-se em dois andares e, eu com mais muitos outros colegas, ficamos no meio de duas, exatamente, no limbo...no sentido figurado, claro. E, depois de muitos anos de casa e, de saber que essas trocas de governo acabam viradas apenas em troca de paredes, troca de carpetes e outras bobagens mais, senti receio nessa mudança. Tudo está muito, digamos, no ar; ninguém diz nada – quem sabe o que vai acontecer, não se manifesta e quem não sabe de absolutamente nada, inventa muitas e distorcidas hipóteses, deixando a maioria em estado de alerta. Não que eu vá perder meu emprego, mas, a dúvida da mudança, a incerteza do que vem pela frente nos assusta, nos deixa sem saber para onde ir, o que fazer, em quem confiar. Gente, quase 30 anos de trabalho e uma mudança de governo, ainda, não é bem digerida. Não importa o partido, a sigla, a religião, a opção sexual; o que importa é que seja um governo honesto, humilde e mais humano. Será que isso é possível ou viável????

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