
Ás vezes, fico na dúvida se as pessoas são burras, se emburrecem no caminho ou, simplesmente, decidem passar essa imagem para que não sejam atropeladas por muito trabalho. Tenho presenciado cenas incríveis, onde a ignorância parece prevalecer e deixa no ar a sensação de que não sabemos nos expressar ou que, de repente, não falamos a mesma linguagem do outro. Em uma reunião de trabalho – na qual, até o momento, não sei porquê estava lá, percebi que o nível de estresse e a falta de boa vontade para “tentar” entender o outro anda muito abaixo do nível e, na minha pobre opinião, é zero mesmo. As pessoas (algumas) parecem não querer ouvir o que o outro tem para falar, querem colocar a sua idéia como a certa e ponto final. Pior que, até eu que estava me sentindo uma mosca tonta, estava entendendo o assunto e, quem deveria estar por dentro de tudo, opinando de forma racional, ajudando com idéias, estava tratando tudo e todos com ironia, grosseria e falta de bom senso. No final, fiquei me perguntando: “Por que, Senhor? Por que a cada 04 anos a vida do funcionalismo, os rumos do Estado, são cortados por entraves e pessoas que deveriam estar em outro lugar que não em uma mesa de reuniões, onde tenta-se buscar um pouco mais de seriedade e veracidade para o crescimento de todos e, principalmente, para o andamento correto e rápido do trabalho. Sinto que estes serão os 04 anos mais longos da minha vida, antes de me aposentar, em 2015.
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