sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
2011...só em Março
Primeiro mês de 2011 e, nada, absolutamente nada, aconteceu de novo na vida da gente!!! E, essa constatação me leva, mais uma vez, a dizer que o mudar do ano é apenas uma coisa normal, natural e que já está incrustrada nas nossas vidas, nos calendários existentes pelo mundo afora. Começa com janeiro, fevereiro e estende-se ate meados de março, levando alguns para a praia e deixando outros tantos na cidade, sofrendo, se rasgando com o calorão incandescente que incendeia nosso dia-a-dia, bem distante do frescor do litoral. Meados de março a novembro – na verdade, no Brasil, o ano começa em março, então, é desse mês em diante que a vida começa a funcionar; e, nesses meses a miscelânea estará pronta: virá uma mistura de calor, frio, chuva, inundações; problemas com a saúde, com as finanças; o pobre mais pobre, o rico mais rico; as promessas políticas de melhorias correndo pelo esgoto; escândalos, novos ídolos, ídolos velhos esquecidos. Enfim, quando o final de novembro chega as coisas começam a suavizar: dezembro vem vindo e, com ele, o Natal – época de doações, de encontros familiares, reencontros com quem estava sumido ou havia se desentendido; época de solidariedade, de campanhas;de gastar o que se tem e o que não se possui, nos supermercados, nas lojas, no boteco da esquina. Passa o Natal e o ano começa a chegar ao seu final, apoteótico, com rojões, tiros disfarçados de “bombinhas”, muito champanhe, comilança, beberagem...uns para afogar as mágoas do ano que está acabando e tentar deixar os problemas nele e, outros, para receber o novo ano com alegria (mesmo que cheia de álcool), mostrar para esse novo ano que ele não será igual ao que foi embora, será muito bom, muito produtivo e farto. Mas, quando a ressaca passar e o ano novo já estiver bem instalado, aí, sim, ele começa e, infelizmente, a dor de cabeça, também.
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