Tem dias que fico completamente fora da casinha e passo a sonhar – meu passatempo favorito, aliás; e, imagino que ganhei uma grande bolada, pago as contas, acerto o lado financeiro, asseguro o futuro dos meus sobrinhos, ajudo um ou outro familiar (ou vários deles), guardo uma graninha para meu cantinho numa Clínica de Repouso – para quando chegar aos 70 e ninguém mais suportar meu mau humor, minha falta de paciência, minhas eternas e, na maioria das vezes, infundadas reclamações e exigências. Todo idoso exige: exige atenção, exige disciplina, enfim, exige tudo o que nunca fez no frescor da idade, onde, aprontou todas: bebeu muito, viajou demais, transou bastante; aproveitou cada momento “como se não houvesse amanhã” e, agora, quando virou um senhor ou senhora, resolveu colocar em prática a disciplina, pelo que não pode mais fazer, até porque, muitas peripécias de antes, exigem muito mais flexibilidade, mais rapidez e um pouco mais de sensualidade, então, acaba ficando o verdadeiro moralista de cuecas. Mas, voltando...quero ir para um lugar com uns velhinhos bem safados e que ainda causem arrepios – mesmo que na retirada da dentadura...não quero ir para um lugar onde pareça que aquele local é o limite entre a vida que estou deixando e a morte que me espera, sorrateiramente, do outro lado. Quero um lugar legal, cheio de vida, com muitas histórias interessantes, rugas bem vividas, cabelos brancos bem resolvidos e sem assuntos proibidos (lá pelos 60, vou reconhecer tudo isto em cartório) – na verdade, quero uma velhice feliz na continuação da minha tenra idade que é muito feliz. Só que, antes disso, quero curtir minha grana, claro; então, depois de reservar meu cantinho, vou comprar uma bela casa na praia, grande, arejada, com vários quartos, de frente para o mar; levar as pessoas que gostam de uma vida calma e confortável para desfrutar comigo momentos legais, em família. Quero me divertir com meus sobrinhos, viajar, aproveitar a vida de forma tranqüila, sem me preocupar com o que pagar no final do mês e sem ter que deixar de adiar momentos de lazer para uma hora qualquer em que o dinheiro resolva sobrar. São sonhos? São. Mas,no marasmo em que anda a vida, nada melhor do que sonhar. E, se é para sonhar, vamos sonhar grande!
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Sonhando com R$R$R$
Tem dias que fico completamente fora da casinha e passo a sonhar – meu passatempo favorito, aliás; e, imagino que ganhei uma grande bolada, pago as contas, acerto o lado financeiro, asseguro o futuro dos meus sobrinhos, ajudo um ou outro familiar (ou vários deles), guardo uma graninha para meu cantinho numa Clínica de Repouso – para quando chegar aos 70 e ninguém mais suportar meu mau humor, minha falta de paciência, minhas eternas e, na maioria das vezes, infundadas reclamações e exigências. Todo idoso exige: exige atenção, exige disciplina, enfim, exige tudo o que nunca fez no frescor da idade, onde, aprontou todas: bebeu muito, viajou demais, transou bastante; aproveitou cada momento “como se não houvesse amanhã” e, agora, quando virou um senhor ou senhora, resolveu colocar em prática a disciplina, pelo que não pode mais fazer, até porque, muitas peripécias de antes, exigem muito mais flexibilidade, mais rapidez e um pouco mais de sensualidade, então, acaba ficando o verdadeiro moralista de cuecas. Mas, voltando...quero ir para um lugar com uns velhinhos bem safados e que ainda causem arrepios – mesmo que na retirada da dentadura...não quero ir para um lugar onde pareça que aquele local é o limite entre a vida que estou deixando e a morte que me espera, sorrateiramente, do outro lado. Quero um lugar legal, cheio de vida, com muitas histórias interessantes, rugas bem vividas, cabelos brancos bem resolvidos e sem assuntos proibidos (lá pelos 60, vou reconhecer tudo isto em cartório) – na verdade, quero uma velhice feliz na continuação da minha tenra idade que é muito feliz. Só que, antes disso, quero curtir minha grana, claro; então, depois de reservar meu cantinho, vou comprar uma bela casa na praia, grande, arejada, com vários quartos, de frente para o mar; levar as pessoas que gostam de uma vida calma e confortável para desfrutar comigo momentos legais, em família. Quero me divertir com meus sobrinhos, viajar, aproveitar a vida de forma tranqüila, sem me preocupar com o que pagar no final do mês e sem ter que deixar de adiar momentos de lazer para uma hora qualquer em que o dinheiro resolva sobrar. São sonhos? São. Mas,no marasmo em que anda a vida, nada melhor do que sonhar. E, se é para sonhar, vamos sonhar grande!
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