Fui assistir ao filme “Aparecida, o Milagre” e levei minha tia, que fazia muitos anos não entrava em um cinema. O filme é brasileiro, claro e, tem uma estória bonita, de superação, fé e desafios; fala da inocência infantil em acreditar em uma imagem, dos questionamentos sobre existir ou não milagres e da perda da fé quando perde-se um ente querido. O menino cresce, torna-se um homem bem sucedido, cria um filho com problemas com as drogas, que sonha ser ator e que não pensa em seguir os passos do pai. Finalmente, depois das intempéries da vida, a fé é, novamente, colocada em jogo e, depende desse pai acreditar em milagres ou não para que seu maior tesouro seja salvo. Foi gostoso ver o filme e, confesso que chorei quando colocaram a música Ave Maria – não sei porque essa canção mexe comigo e deixa minhas emoções a flor da pele; os atores passaram credibilidade com seus personagens e foi legal ver (mesmo sabendo que era simulação, óbvio) a estória de Nossa Senhora Aparecida. E, vendo a multidão que visita todos os anos a Basílica de Aparecida, percebi que o povo precisa de fé, precisa acreditar em algo maior que seus próprios sonhos e, quando acha esse objeto de adoração, dedica-se totalmente e faz dele o refém da realização de seus desejos, sejam eles materiais ou emocionais. Eu tenho fé. Eu acredito em um Ser maior e, não abro mão disso, porque é com essa fé que sempre avistei a luz no final do túnel. E, com muito bom humor , posso dizer que, hoje, operou-se um milagre: arranquei minha tia de casa para ir ao cinema. Fiquei muito feliz em poder fazer parte desse momento...espero que outros surjam.
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