Quem nunca se debulhou em lágrimas vendo seu time em campo, disputando uma grande final? Ou, dentro do cinema, assistindo aquele filme cheio de drama e água com açúcar, tipo “vibe glicósica”, de dar inveja a qualquer diabético de plantão?? Quem nunca disse “nunca” e depois acabou se arrependendo, porque o “nunca” era a grande oportunidade de uma mudança para melhor? E, quem nunca soltou pum caminhando e disfarçando o cheiro no ar leve e solto da natureza ou, embaixo das cobertas, sacudindo bem alto para que o coitado se espalhasse pelo ar e ficasse esvoaçante entre o teto e sua cama? Tem alguém que nunca sorriu entre lágrimas por estar feliz, por estar nervoso, por estar triste mesmo ou, simplesmente, por ter lembranças? Acho que todo mundo já chorou por um pouco de tudo, independente de sexo; chorar, dizem por aí, lubrifica o canal da lágrima – aquele furinho minúsculo que fica na parte inferior do nosso olho e, só se descobre seu paradeiro, quando resolvemos prestar atenção aos pequenos detalhes de nosso corpo ou, quando não temos nada para fazer diante do espelho, a não ser observar que um seio é maior que o outro, que tem coisa sobrando na altura da cintura, que os cabelos brancos surgem como uma praga bíblica do dia para a noite – isso para as mulheres, claro. E, os meninos, o que observam?? Acho que os cabelos brancos e o tamanho da sua “identidade” – até porque, acho eu, como na TV, o espelho deve aumentar algumas coisas, em quilos e centímetros.....rsrsrsrrsrs. Mas, voltando às lágrimas, confesso que choro. Choro muito e, nesse ano que está acabando, chorei mais ainda: chorei por pessoas que se foram e que eu amava muito; chorei porque assisti a filmes que me emocionaram e me fizeram lembrar de coisas que vivi; chorei porque meu cachorro ficou dodói (mas, já está legal, ok??); chorei de raiva por coisas que presenciei, por injustiças que cometeram; chorei por mágoa, saudade, tristeza. Mas, as alegrias também me trouxeram lágrimas: minha família sempre disposta a cruzar obstáculos junta; pessoas novas que chegaram; meus sobrinhos crescendo e buscando caminhos saudáveis; aquela comédia deliciosa que sempre quero rever para, novamente, dar boas e novas gargalhadas; momentos de total descontração com pessoas que me fazem bem e me deixam pra cima. Enfim, acho que, como puns, as lágrimas foram feitas para serem enxotadas de nosso corpo; para aliviar o estress, dúvidas, medos, dores, sejam elas dores de barriga ou de amores.
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