segunda-feira, 19 de julho de 2010

Virei cachorreira

Nossa, descobri que sou cachorreira. Sempre achei exagero as pessoas tratarem seus cães como gente; e, achava muita frescura cuidar data de vacinação, dar a ração certa para o cão não enjoar, levar para banho, tosa e outras coisas mais. E, adivinhem, fui presenteada com um cãozinho no meu aniversário, em abril. Era uma bolinha preta, meio peludinha; uma mistura de pug com shit-zu.....no canil, deram uma bobeada e o macho – pug - pulou a cerca e traçou uma shit-zu, ninguém sabia como ficaria a cruza, mas, mesmo sem ter idéia no que daria isso, fiquei apaixonada por aquela coisinha pequena, de olhinhos caídos, completamente carente. Quando olhei para ele, fiquei pensando em um nome legal; como sou fã de Crepúsculo, quis colocar o nome de Jacob – aquele lobão gostoso, que toda vovozinha gostaria de encontrar em uma voltinha, rápida e sem compromisso, pela floresta. Mas, minha sobrinha que é fã do Edward, queria colocar Ed, mas, como gosto de carne, cor e sustância - tudo o que o vampiro não tem, apesar de achá-lo bem engraçadinho, também – resolvi simplificar as coisas e fazer um pacote para agradar a todos e, coloquei Forks, o nome da cidade onde se passa a saga Crepúsculo. Assim, resolvi o impasse. Forks já conquistou todo mundo, inclusive meu pai, que não queria saber de cachorro. Estou tentando ensinar bons modos para ele, mas, gente,como é difícil ser uma “mãe-canina” e impor limites.....rsrsrsrsrs... Ele sabe buscar a bola para brincar; sabe onde está a ração dele; sabe quando estou chegando só pelo barulho do portão; sabe o nome do meu pai e do meu tio, pois quando falo que um dos dois está chegando, ele fica todo ouriçado e sai correndo para a porta da cozinha. Mas, realmente, descobri hoje, em 19 de julho, que virei cachorreira. Estava assistindo ao Jornal do Almoço e falaram sobre um assalto a uma casa, onde renderam os donos e levaram apenas o cachorro, um shit-zu de quase dois anos, preto e branco, uma lindeza. Quando a dona do cão começou a falar sobre o assunto, dizendo que o cãozinho era o bem mais precioso que tinham e começou a chorar, pronto...me derreti em lágrimas também. Fiquei imaginando o coitadinho longe da dona, chorando de saudade e medo e, pensando que, quem roubou, pode acabar fazendo uma maldade como o pobrezinho. Ás vezes, acho que sou meio doida, mas, sinto um amor tão grande pelo Forks que, não sei o que faria se acontecesse algo com ele. Sei que é um cachorro, mas, ele tem só 4 meses, é um bebê ainda, indefeso, brincalhão e dependente de cuidados e, é meu. Não estou substituindo filhos que não tive; companheiros que não existem ou algum vazio que possam pensar existir dentro de mim; nada disso. Ele é o meu animalzinho de estimação e, enquanto estiver sob meus cuidados, terá a ração que necessita, fará as vacinas indicadas e terá todo o carinho que precisar e, isso será feito de maneira carinhosa, amiga e com toda a atenção que eu puder dispensar a ele e com toda a atenção que ele solicitar . É. Virei cachorreira. E apaixonada pelo meu Forks

Nenhum comentário:

Postar um comentário