domingo, 18 de julho de 2010

Analisando algumas loucas relações....

Porque, geralmente, achamos que nossa felicidade só será completa quando namorarmos alguém supostamente legal, parcialmente inteligente e obviamente apaixonado??? Porque nos permitimos ficar à mercê de homens que pensam de forma tão pequena e egoísta??? Não está na hora de virar o jogo??? De nos deixar envolver sem que o coração tome as rédeas de tudo??? Perceberam quantas interrogações??? Então, quando uma nova relação tem todas essas interrogações e, lá no fundo, deixamos aquela mais importante - “será que esse cara merece estar ao meu lado, desfrutar de meu carinho???” e decidimos entrar de cabeça, certamente, acabaremos com muitas lágrimas derramadas inutilmente e com a raiva aflorando, querendo comer nosso próprio fígado porque nos deixamos, mais uma vez, envolver.
A vida é cheia de relações legais e, claro, sempre nos perguntamos: onde erramos? O que não fizemos para encontrar alguém bacana? Quando, na verdade, deveríamos questionar o comportamento do outro, o que o outro busca e, claro, qual a definição dele para uma relação a dois.
Cansei de ficar achando que homem quando recebe muita atenção, fica com medo e, na indecisão, prefere não arriscar ser feliz; para mim isso é burrice, é querer ficar sozinho e tentar bater em outra porta, comparando as relações e apostando naquela em que o sentimento dele se sobressaia, sem que haja envolvimento maior.
Mas, tem um momento da vida da gente em que não temos mais os critérios de quando éramos jovens, onde a beleza era o ponto principal de nossa busca. Agora, o que buscamos é alguém que queira os mesmos momentos a dois, que busque uma relação estável e que, o foco principal, seja ser feliz e curtir o que ambos podem proporcionar um ao outro.
Só que, mesmo dentro de nossa suposta maturidade, acabamos permitindo que nossos grandes períodos de solidão nos façam amolecer ao primeiro olhar mais envolvente, ao toque mais arrepiante e aquelas palavras que sempre queremos ouvir e que nos fazem abrir portas que, de repente, deveríamos manter entreabertas até que nossa razão se fizesse falar mais alto que nosso coração, carência e medo do abandono.
Quando vamos aceitar que podemos ser felizes sozinhos, com nossa família e amigos? Que a única relação sincera e verdadeira que temos é com nossos desejos, sentimentos e, claro, com critérios; pois, esses critérios, devem ser respeitados. Vamos confiar naquela voz, lá no fundo, que diz “cuidado”, “calma”; e, vamos tentar não machucar nosso coração ou, desacreditar no amor.
Vamos viver cada momento da nova relação com cautela, prudência, sem deixar que o coração dite as regras. Sejamos frias e calculistas, visando, apenas o nosso prazer e satisfação.
Não vamos desanimar, mas, vamos reciclar nossos sentimentos para partir para a próxima, pode ser????

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