quinta-feira, 27 de outubro de 2022

A LUA ME INSPIROU

 O ano é 2022 e, depois de quase 03 anos sem colocar nada no papel, hoje, olhando para o céu percebi que a lua sorria e, juro, me deu uma vontade de sentar em frente ao computador e escrever...sobre qualquer coisa, sobre a vida, sobre tudo e nada. Bem, depois desse descanso que dei ao teclado, volto querendo rebentar a boca do balão e, olha que odeio balão (cheiro, barulho, formato). Muitas coisas aconteceram nesse tempo ausente, mas, não perdendo o bom humor e a positividade, nunca, volto para contar alguns "causos" e algumas bobagens. Adianto que, a idade chegou e me deixou um tanto quanto esquecida de datas, momentos e alguns pontos das coisas que vou falar. Voltando à lua...já perceberam quão bela ela é em suas formas e, mesmo que não se perceba, ela nos inspira, atiça nossa imaginação e enche nossa mente de curiosidades? Sempre penso: como São Jorge se esconde lá dentro com seu cavalo e aquela baita lança que abate dragões? Aliás, onde ficam esses dragões? De onde surgem? Do que se alimentam? E, quando observamos melhor, as formas que nela se instalam são tão curiosas, diferentes e, digamos, assustadoras, mas, não menos belas. Na verdade, não tenho muito assunto para esse "reescrever", mas, estou tentando recomeçar, me reconectar com as letras e colocar para fora todo esse palavreado enclausurado dentro de mim há tanto tempo. Passamos pelo COVID, pelas loucas decisões do Presidente da Rússia em atacar a Ucrânia, pelo futebol brasileiro cheio de altos e baixos, pelas perdas de grandes personalidades, pelas previsões furadas e sem noção de algumas falsas videntes. Enfim, um ano sem esse tipo de situação não seria um ano normal. Ah, e tem, ainda, as eleições presidenciais, onde os simpatizantes de partidos brigam por qualquer "a" que o outro diga; tem os malucos que ficam se ofendendo como se o cara que ganhar vá, após a vitória, apertar sua mão e agradecer pelos xingamentos proferidos aos eleitores da oposição.  O mundo está maluco, as pessoas estão perdidas; às vezes, parece não termos para onde correr, onde expor nossa opinião sem sermos julgados, crucificados ou, no momento atual, cancelados. Mas, tudo faz parte da engrenagem desses lugares doidos onde nos instalamos e, claro, temos que aprender a nos encaixar, mas, sem perder nossa visão imparcial de tudo o que nos rodeia e que, futuramente, de alguma maneira, possa nos ajudar a descobrir porque estamos aqui e como sobreviver nessa selva louca e insegura chamada mundo.

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