segunda-feira, 9 de junho de 2014

Corações Partidos



No dia 07/6, sábado, todos os gaúchos acordaram estarrecidos com a notícia da morte de um jogador que passou pelo RS, jogou no Inter e deixou seu nome registrado na galeria de vitórias do time: Fernandão. Independente de time, a comoção foi geral. Colorados e gremistas se uniram para chorar a perda de um cara que, além de um atleta correto, era um ser humano de um caráter irreparável. Um homem simples. Direto. Justo. Sorridente. Eu não conhecia o Fernandão "pessoa", conhecia apenas o atleta. O cara que fez o gol 1000 do Inter, em cima do meu Grêmio, no GRE-NAL de número 360, em 2004. O cara que empurrou seu time para ganhar um título mundial. Esse era o Fernandão conhecido de todos. Era o guerreiro, o incentivador, o emotivo, o "cantante". Quando eu soube da notícia, fiquei em choque, sinceramente. Não consegui acreditar. Pensei que era um engano, afinal, um cara tão jovem, tão cheio de vida, não poderia simplesmente ter morrido. Quando fui a fundo ver se era verdade, fiquei mais chocada ainda: o helicóptero havia caído. Como assim? Como um meio de transporte faz isso: simplesmente cai e tira a vida das pessoas? Mas, infelizmente, foi o que aconteceu. Os motivos, ainda não sabem; mas, importa agora? Vai trazer a vida dele e a dos outros 04 companheiros de volta? Não. O que resta é orar, é chorar seu ídolo, como já estamos fazendo há muito tempo com tantos e tantos outros que têm sido retirados de maneira estúpida e chocante de nossos radares de fãs. Quando vi toda a comoção que essa morte gerou, lembrei de outro ídolo que, há muitos anos atrás, também partiu dessa vida de maneira bruta e sem dó, deixando uma legião de fãs órfãs nas manhãs de tantos e tantos domingos vitoriosos: Ayrton Senna. Os ídolos partem, mas, seus legados permanecem para continuar inspirando quem os idolatrava. E, inspiram até mesmo, quem não teve o prazer de curtir toda a alegria que nos deram. Que descansem em paz!

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