
Embalada pelo som da falecida, mas, não menos maravilhosa, Whitney Houston, cantando “Run To You”, tentava encontrar o sono que, à 1h30min, resolveu fugir de mim, entre a hora que deitei, dei umas cochiladas e acordei para tomar banho. E, enquanto a Diva Houston “corria para alguém”, com aquele timbre de voz que parecia um anjo cantando - e, sinceramente, não consegui entender como alguém poderia fugir de tudo aquilo (claro que tinha problemas com drogas, álcool, insegurança, loucura, etc...bem, isso não vem ao caso...deixa quieto), eu corria atrás do meu soninho, daquele momento em que meu sonhos se tornavam um pouco mais reais. Virei para cá, virei para lá e, nada. Música vai, música vem e, nada. Meu sono resolveu ir pelo ralo, misturado a espuma do sabonete do banho e ao creme dental depois da escovação. Claro que, mente vazia cria situações, inventa bobagens, quer descobrir soluções e, eu não sou diferente. Enquanto estava com os olhos abertos, o corpo agitado, tentando encontrar um foco, meu cachorro roncava, dormindo o sono dos animais inocentes. Que raiva! Deu uma vontade de cutucá-lo e fazer me acompanhar na madrugada insone, mas, não sou má: deixei o bichinho continuar seu sono de beleza canina. E, no vazio mental da madrugada, pensei em como se pode perder algo tão nosso? É muita falta de noção perder o sono no meio da noite, deitada, sem ninguém em volta.....é “mosquice” demais, né???? Será que, de repente, resolve fugir da tua cabeça, driblar teu cérebro e ir para a balada? E, se meu cérebro tiver uma idade diferente da minha? Se ele for o baladeiro que eu não sou? Será que, quando se perde o sono, é um aviso de que precisamos acordar para a vida? Ai, quanta besteira se pensa em um momento como esse. Mas, se é normal perder o sono, não é legal ele voltar quase na hora de levantarmos. É muita cachorrice! E, quando deram as 12 badaladas do relógio da torre...ops, desculpe...- divagações loucas - quando a Rihanna gritou, às 06h30, dei um tapa nela, quer dizer, no telefone e fiz aquela vaca calar a boca e me deixar dormir mais um pouco, aproveitar minha caminha, afundar a cabeça no meu travesseiro não feito de penas de ganso.....enfim, acabei esticando bem mais que o tempo permitido o sono que voltou para casa depois das 04 da manhã. Ordinário! Quando o corpo decidiu que era hora de levantar, fui escorregando, escorregando e consegui sentar, mas, a cabeça continuava lá, babando nas cobertas. Mas, não tinha escolha: levantei, tomei banho, passei algo no rosto para disfarçar a olheira, me arrumei e enfiei um óculos escuro no rosto e, voilá, pronta para encarar o dia, o trânsito, o trabalho e gente chata.....Já meio recuperada, depois de um balde de café, cá estou, sentada, escrevendo sobre a noite que ficou para trás e, sinceramente, que minha insônia, também tenha ficado quieta lá e me esqueça, porque o que mais gosto, é deitar a cabeça no travesseiro e dormir, relaxada e descansadamente.
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