Consegui tirar uns dias de descanso, aqueles dias que chegam na hora certa, onde uma palavra mais “torta” pode desencadear um possível “sesampecídio”, onde todos os servidores (tirando apenas aqueles colegas especiais) seriam trancafiados em uma sala e esquecidos por lá, até terminar o ano ou, quem sabe, o governo todo. Mas, o que importa aqui, é que estou em casa, curtindo minha companhia, aproveitando para ajeitar a casa, colocar algumas tralhas no lixo e, visitar algumas casas. Essa época, geralmente, me deixa muito prá baixo, muito irritada, mas, por incrível que pareça, estou me sentindo bem, me sentindo um pouco prá cima, com vontade de viver essas festas, de compartilhar momentos legais com família e amigos. Como sei bem como passei meus 07 últimos Natais, essa sensação de bem-estar me deixa muito satisfeita comigo mesma e, me fez até querer dar uma enfeitada natalina – bem básica, na casa. Acho que todos esses anos em que me envolvi comigo mesma, com a minha dor, com a minha falta de Natal no coração, me fizeram perceber o que muitas pessoas deveriam já ter percebido: é um momento de união, de paz interior, de buscar coisas e sentimentos perdidos dentro de nós mesmos. Já corri muito para tentar achar o presente perfeito para essa ou aquela pessoa, já gastei o que tinha e o que não tinha para presentear esse ou aquele; hoje, não vou deixar de dar uma lembrancinha, mas, o mais importante para mim, é poder estar ao lado das pessoas que amo, das pessoas que me fazem sentir que a vida vale a pena, que momentos como esse são únicos e insubstituíveis e que, o tal espírito natalino, aos poucos, está voltando a habitar em mim. Desejo que o Natal possa, realmente, abrir uma brecha nos corações mais endurecidos pelos revezes da vida, que deixe mais alegre as almas naturalmente felizes com essa época e que traga mais fé e paz a quem acredita que, mesmo sendo Natal todos os anos, cada Natal é um Natal diferente e especial. Que minha mãe e meus avós tenham um Natal Espiritual de muita luz.
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