terça-feira, 11 de outubro de 2011

Lágrimas, lágrimas e mais lágrimas

Uau...depois da espera incansável, recomeçou a nova temporada de Grey´s Anatomy e, para variar, chorei com a decisão da Cristina, com o encaminhamento da relação da Meredith e do Derek; babei em ver que o Owen voltou mais gostoso – e, para mim, está batendo o Derek e o Sloan em matéria de “gato” da série e, claro, adorei a decisão do Chefe para dar um final na confusão que ficou na outra temporada. Enfim, acho que essa temporada vai ser muito legal, cheia de momentos emotivos, mas, com boas pitadas de comédia e bom humor. E, no embalo das lágrimas derramadas pelos dois episódios, vieram outras por tantas outras coisas que andam me incomodando; mas,  a mais preocupante é não ter a chance de conversar com uma pessoa que é muito especial e que considero uma filha (aquela que não tive). Estou de fora, vendo as coisas acontecerem, sentindo que muitas coisas estão erradas e, sentindo, também, essa pessoa fugindo entre meus dedos, não me dando a chance de conversar, abrir seus olhos, expor o que sinto e vejo. Isto está me matando e, quando não consigo falar, colocar o que sinto para fora, fico muito mal, comigo e com a situação....Na verdade, estou esperando o momento certo para poder sentar,  respirar fundo e abrir meu coração, mostrando que estou preocupada por não ver mais aqueles sonhos serem falados, vendo os objetivos serem colocados de lado e, a vida ser anulada, envolvida por outro ser que, como companheiro, deveria empurrar para a frente, fazer com que quisesse crescer profissionalmente e não ficar estagnada em um emprego sem futuro, me fazendo visualizar uma futura dona-de-casa, frustrada e se excomungando por não ter feito algo de bom quando podia. Sei que tracei um panorama feio da situação, mas, desculpem, hoje estou meio para baixo, chorona e meio carente; quero recuperar a companheira das boas gargalhadas, do filminho água com açúcar, dos shows infanto-juvenis e, principalmente, aquela companheira que confiava em mim, se abria e me ouvia, dando conselhos, mesmo na sua pouca experiência e conhecimento da vida. Espero que, quando eu conseguir falar, ainda tenha tempo para recuperar todos os momentos perdidos e ela realizar os sonhos que parecem estar adormecidos.  Não é somente ciúme, mas, uma preocupação que me faz perder o sono em muitas noites de pensamentos conflitantes e coração apertado.

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