quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Divagando pelo Caminho



Já comentei que adoro caminhar observando tudo ao meu redor e, claro, analisar algumas coisas, mesmo que isso não tenha nenhuma relevância na vida de alguém...rsrsrsr... Mas, quando entro na lotação, indo para o trabalho ou voltando para a segurança do meu lar, penso, também e, fico imaginando situações, em coisas que muita gente também deve pensar...eu acho, né???  Tem uma coisa que fica matutando na minha cabeça quando assisto a alguns comerciais de televisão: os atores/atrizes experimentam os produtos que anunciam? Será que tomam aquelas pílulas milagrosas para emagrecer? E os shampoos/xampus – eles usam mesmo? Porque aqueles cabelos maravilhosos não são fruto dos produtos que aparecem na TV....já caí nessa e meu cabelo não fica perfeito depois de um vendaval-teste em frente a um ventilador (não tão potente, claro...).   E, ficar olhando pessoas que nunca vimos antes e, imaginar como ficariam sem roupa ou transando com seus maridos e esposas? Calma, não é nenhuma tara minha, é que aparecem umas pessoas tão estranhas, com as caras fechadas que, sinceramente, não dá para deixar de ter esse tipo de pensamento. Mas, é tudo jogo rápido: o pensamento chega e, quando a cena começa a tomar forma na minha cabeça, eu me chamo à realidade e deixo os coitados curtirem sua sexualidade da melhor maneira que quiserem, mesmo que totalmente sem sal...E, quando lembro daquela questão fatídica, que assusta a toda solteira convicta (???)e, que muita gente adora fazer: porque não casou? Porque arrumou um cachorro e não um marido? Perguntinhas ordinárias, né? Mas, sinceramente, antes eu ficava chateada, pois minhas amigas casaram, tiveram filhos; as mulheres da minha família casaram e tiveram filhos; minhas colegas casaram e tiveram filhos e, eu me achava meio fora do grupo, pois não entendia nada da vida a dois, não tinha filhos e, não sabia o que era ter que dividir despesas, tarefas e tempo com outra pessoa que não eu mesma. Só que, com a chegada da maturidade, percebi que nada disso me faria o que sou e, me vi aceitando perfeitamente a condição de uma mulher solteira, que gosta de usar o tempo livre do jeito que quiser; que vai e volta quando quer, sem ter que dar satisfações a ninguém;  enfim, uma mulher que pode fazer do seu cachorrinho de estimação o companheiro perfeito e, conseguir conviver com sua solteirice de forma tranqüila e saudável. Bem, são essas algumas das coisas que costumo vir matutando nas viagens diárias que faço e, logo depois, completamente esquecidas; aliás, estou escrevendo isso, porque anotei quando vinha  para casa e, vou ser sincera, tem que ser assim: pensou, anota, senão a coisa toda acaba no esquecimento e um branco total toma conta do meu pequeno – mas eficiente - cérebro.

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