sexta-feira, 23 de maio de 2014

Malhando a Malha



Ando redescobrindo o prazer de me vestir. Fui a Farroupilha, no interior do RS, e comprei umas malhas (lãs, na verdade) bonitas, baratas e  gostosas de vestir. Por que estou falando isso??? Porque  nunca gostei de andar com roupa justa no corpo, de expor  tudo aquilo que sempre sobrou da pessoa física que sou....rsrsrsrs...Porque sempre me vi como a rechonchudinha e, portanto, deveria usar algo mais solto, que disfarçasse os excessos e me deixasse mais à vontade. E, há alguns anos atrás, descobri a dança...nossa, as aulas de dança que tínhamos no intervalo do almoço, me deixavam tão à vontade que, se fosse permitido, dançava até sem roupa (mentirinha, ok???). Bem, formamos um grupo, todas regulando de idade e a nossa professora era, também, uma colega que havia sido bailarina e, juro, eram os melhores momentos do dia. Eu já saía de casa pensando nas coreografias, em dançar, dançar, suar, enfim, soltar tudo o que me prendia a minha realidade “fofa”.  Acho que ficamos uns 03 anos nisso e a diversão era garantida, mas, depois, com mudanças e mais mudanças dentro do local de trabalho, o grupo acabou se desfazendo e as aulas não foram mais retomadas. Com isso, passaram-se mais alguns anos e, em julho de 2011, encontrei, novamente, o caminho da dança. Perto da minha casa, uma nova academia com aulas de ritmos e, a convite de amigas, fui dar uma olhada, não levando muita fé em continuar depois da aula-teste. Engano total. Hoje, 03 anos depois – completarei em julho de 2014, continuo lá, dançando, suando, me divertindo e definindo um pouco mais minha forma física. As malhas que comprei, assim como outras roupas que tenho comprado, se desenham melhor no meu corpo, descobri que tenho cintura e que posso usar uma blusa mais ajustadinha sem parecer uma mortadela italiana – aquelas enormes, enroladas em cordões. Tudo melhorou com a dança: minha auto-estima, minha facilidade de mover o corpo e minha proximidade com pessoas mais jovens que me tratam de igual para igual. A dança é isso. A dança é união, é igualdade, é alegria, é abrir os braços para a música roubar nossa alma. Dançar para mim é tipo "Ai, que tudo"!!!!

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