Meus dias de descanso estão chegando ao final e, sinceramente, estou completamente chateada.....não é pelo trabalho – que, por sinal, não tem nada de desagradável, mas, é o ambiente que anda carregado, cheio de energias pesadas, que acabam nos colocando para baixo. E, para ajudar, uma grande amiga perdeu a mãe....esse ano está sendo cruel em matéria de perdas e, o pior de tudo, é que são pessoas muito próximas, por quem nutria grande carinho. Só espero que minha amiga encontre coragem para enfrentar esse momento que, é óbvio, é um dos piores pelos quais temos que passar. Eu não ando legal. E, segundo minha prima, essa falta de vontade de voltar ao local de trabalho, é porque, “psicologicamente”, já estou aposentada....rsrsrsrsr...... Mas, em agosto de 2011 fecho 30 anos, só não terei idade para me aposentar, então, depois do meu aniversário em abril de 2012, poderei sair. Só que, como em dezembro de 2012 o mundo acabará – segunda as previsões maias – poderei curtir apenas alguns meses de “aposentada”, ou seja, do final de abril de 2012 a novembro de 2012, porque, em dezembro, será o mês de meditações, de expiar culpas e pecados realizados nesse mundo terreno, de visitar alguns parentes (que, provavelmente, sucumbirão também, mas, por possuir níveis diferentes de energia, não nos encontraremos do outro lado), de cometer algumas loucuras desejadas, mas, por falta de coragem, não realizadas. Vejamos: colocar a bunda para fora de um carro em movimento; tomar um “porrão” e sair semi-nua pela rua (nua inteira, do jeito que estou, seria uma afronta a saúde ambiental....acreditem....rsrsrsrsr); ficar mais de hora confessando pecados que não cometi só para ver a reação do padre e, claro, escolher uma igreja onde o padre seja um gato; invadir o vestiário do Grêmio e ver o que rola por lá; comer muito MacBacon, sentindo aquela gordureba entrando no meu organismo, sem culpa, sem medo do colesterol explodir na minha cara – afinal, a partir de em 21 de dezembro de 2012, isso deixará de ter importância. Fazer compras, muitas compras – no super, nas lojas, nas pets, farmácias....enfim, estourar o cartão, a conta bancária, jogar dinheiro no ralo, como se diz; dar uma de penetra em uma festa chique para sentir o gosto da “riqueza” e, outras coisas que, aos poucos vou lembrando e colocarei, possivelmente, em outro post (se eu lembrar, ok???). Mas, deixando a brincadeira de lado, quando as pessoas ao nosso redor começam a partir, parece que pedacinhos vão sendo retirados de nós; algo, aos poucos, vai se apagando e parece que as perdas nos rodeiam, espreitam nossos entes queridos, esperando só apontar o dedo para o próximo que nos deixará. Esse tipo de pensamento, esse tipo de receio, claro, é normal; afinal, mesmo sabendo que a vida é isso, não nos acostumamos a dizer adeus, a ficar longe de quem amamos, sabendo que essa pessoa só estará presente em nossos corações e em nossa lembrança. E, nos resta, apenas, conviver com essa saudade, tentando convencer a nós mesmos que fizemos tudo o que podíamos, tudo o que estava ao nosso alcance, quando essa pessoa estava fisicamente ao nosso lado e, orar para que encontre paz e luz no plano em que estiver . Quanto a estar chateada por ter que voltar ao trabalho, isso é normal, também....claro que, desta vez, a relutância em voltar está maior, mais encravada no meu pensamento, mas, tenho que reagir e, se encher a paciência, é só pedir férias, dar um “até daqui 30 dias” e deixar a vida seguir seu curso. Afinal, não sou bosta de qualquer bicho para me deixar pisotear pela apatia.....Para cima....Sempre!!!!!
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