quarta-feira, 30 de junho de 2010

Eclipse...

Crepúsculo. Lua Nova. Eclipse. Vampiros. Lobisomens. Amor. Fantasia. Junte-se a tudo isso grandes efeitos visuais e adolescentes: mistura de sucesso na certa. Nasce uma estória de amor entre um vampiro e uma humana que, para incrementar mais a trama, entra na briga um lobisomem.
Sei que não estou na faixa dos fãs da saga Crepúsculo – aliás, já passei há muito tempo dessa fase, mas, essa loucura toda cativa, fascina e, por mais indiferente que se queira ficar, não dá: depois de ler o primeiro livro e ver o filme, não tem como escapar da mania; não tem como não se apaixonar pelo desenvolvimento da trama.
Em Crepúsculo, como era o começo de tudo, li o livro meio cética, achando que tudo não passava de exagero da minha sobrinha adolescente; mas, como sou apaixonada por livros, resolvi dar uma chance, tamanha a paixão que ela demonstrava pela trupe de vampiros. E, sinceramente, fui fisgada de jeito; sem piedade. Mas, o filme não me empolgou tanto, achei fraquinho, não senti cumplicidade entre os atores principais – até, porque, prefiro ler, criar o rosto dos personagens, imaginar os lugares onde vivem e como será o próximo passo que darão.
Depois, veio Lua Nova e, a essa altura, eu já havia devorado os 04 livros, com voracidade, com desejo adolescente de viver aquela paixão, aquele amor, de voltar a ter 17 anos e me apaixonar perigosa e ardentemente, sem medir as conseqüências, sem pensar no que poderá ser o amanhã e viver o agora, aquele momento em que tudo parece ser único na nossa vida e que não se repetirá jamais e, claro, por teimosia, já que Crepúsculo não tinha me empolgado. Lua Nova criou novas expectativas para os próximos passos de Bella e Edward e, acabou nos revelando a beleza de um jovem lobo, mais fisicamente “trabalhado” e completamente apaixonado, Jacob. As lutas entre as espécies diferentes causaram impacto e divisões, pois tem quem torce pelo vampiro e tem quem quer o lobo, ambos sempre causando o mesmo impacto de paixão e desejo em suas fãs veneradoras.
Mas, tirando o gelo de um e o calor do outro, chegou Eclipse e, sinceramente, veio melhor, com um pouco mais de ação e, com mais cumplicidade entre os personagens. Nesse, senti que Edward era o Edward, o vampiro que quer proteger sua amada e, Jacob, o lobo que não tem nada de bobo, chegou junto para lutar pelo amor de Bella. Adorei, novamente, a fotografia do filme, muito mais clara, mais viva; os personagens pareciam – finalmente, se completar, com muitas pitadas de amor declarado entre os casais da trama, pois, mesmo sendo vampiros e frios, amam uns aos outros, se protegem, se entregam. Havia intensidade. Havia muito mais sintonia entre os personagens principais. Saí mais fascinada ainda do cinema.
Podem falar que é pura bobagem, que não existe vampiro, lobisomem e, muito menos, seria possível uma relação de qualquer um dos dois com uma humana. Mas, não importa. O que importa é a mensagem que percebo: ainda é possível amar assim, e, com tanto adolescente seguindo a saga Crepúsculo, ainda pode haver esperança para que busquem o amor de forma pura e conseqüente, vivendo de forma sadia e sincera a relação, cuidando de si e do outro, sem banalizar o sentimento.
O filme entrou pela madrugada e, quando saí do cinema, como em Forks, uma neblina pairava sobre a cidade, esperando, apenas, um novo Amanhecer .

PS: ASSISTAM!!!!

Um comentário:

  1. Amoooooooooooooo e partilho da mesma ideia... Voltei aos 17 tbm.. Muito Bom!!! Bjinhos

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