quinta-feira, 6 de junho de 2019
Junho. O ano está na sua metade e, como sempre, nem percebemos - tudo passa muito rápido, acontece muito intensamente, assusta, em alguns momentos. A vida parece estar perdendo um pouco seu sentido diante de tanta confusão criada pela ganância, vontade de ser mais, de ter mais e de se encaixar em algum lugar no mundo. Está tão fácil enredar o outro, criar situações embaraçosas em prol de um alpinismo social que, mesmo que a suposta vítima tenha razão, acaba jogando toda a verdade dentro de um mar de dúvidas bobas e interessantes de se correr atrás. Tem um ditado que diz: "quando um não quer, dois não brigam", mas, quando um quer demais tirar proveito de algo e o outro se apercebe disso, as coisas descambam de vez e o circo se arma. A tecnologia é um triunfo nesse nosso mundo onde, mesmo em 2019, ainda existam lugares sem o básico para a sobrevivência de seus ocupantes, mas, ao mesmo tempo, é uma arma poderosa para quem souber usar essa ferramenta. Em um show, a necessidade de filmar é maior da que de assistir ao vivo, sentir a vibração, pois, precisa expor, mostrar para o mundo que você está ali, que tem poder e que pode usufruir desses momentos; vai jantar, o prato sempre é a melhor foto, ao lado daquela sobremesa maravilhosa. O real parece ter dado lugar ao virtual; estamos entrando em um estado de reclusão, de solidão e de medo de sair de trás dos teclados para que a vida nos estapeie e nos faça acordar para o que de melhor existe: o sol lá fora, a vida pulsante pedindo passagem, o ar - mesmo poluído e que, mesmo assim, nos faz sentir viva. Mas, com certeza, não estamos sós, pois, nossa vida é regulada, é vigiada o tempo todo. Quando essa fase passar, teremos a chance de, novamente, olhar no olho, pegar na mão e sentir as tais borboletas no estômago.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
2017. MARÇO. Fomos para Natal-RN - gente, que lugar lindo. De sonho mesmo. Claro que falo da parte turística, onde tudo é perfeito, limpo e, com solução para todas as nossas dúvidas. Andei de buggy, sem emoção, mas, meu útero não entendeu isso e quase saiu do meu corpo na primeira descida mais louca; fiz mergulho - se é que dá para chamar aquilo de mergulho: enfiar a cara dentro da água, mas, continuar agarrada no barco...lembrando dá vontade de rir, mas, o pânico foi maior, acreditem; dirigi um triciclo elétrico - sei lá como chamam aquilo, me senti toda besta, me achando toda.
2017.
PORTO SEGURO - BA
2016: PORTO SEGURO. Aliás, de seguro, não tem nada...só loucura, loucura, loucura. Um lugar para se soltar, sentir a liberdade de ser quem somos, sem julgamentos, sem vergonha (até porque, o que acontece por lá, DEVE ficar lá). Passamos 07 dias de esbaldamento total, praia, sol, cerveja, música, gargalhadas, compras, almoços deleitosos, mais gargalhadas, mais cerveja, enfim...momentos de ficar na memória e no coração. Curtimos o mar como nunca e, foi bom demais, foi "espetaculoso". Conhecemos Trancoso - lugar lindo, paradisíaco, que vale a pena passar um dia inteiro largado naquelas águas calmas, limpas e quentes e, fomos, também, a Arraial - outro lugar mais que demais. Estou sendo breve porque são 3 anos que me separam desses momentos, então, não tem como detalhar coisas que precisariam ser esmiuçadas de minha mente. Aliás, os próximos textos serão mais sucintos. Dica: conheçam Porto Seguro, soltem seus sonhos, realizem seus desejos. Tudo vale quando satisfazemos a nós mesmos.
RETORNANDO AOS TEXTOS....COM MAIS VONTADE
2015. Tenho
uma amiga muito, muito especial e que, no final de 2014 – após termos combinado
viajar para Maceió/AL, descobriu que estava com câncer – doença filha da puta
que chega de mansinho e arrasa quarteirão, detona com os nervos, põe em dúvida
nossa fé. Mas, ela é porreta e não quis desistir da viagem. Foi a melhor
decisão. Embarcamos na expectativa de passarmos dias maravilhosos e, ACERTAMOS.
Muitos passeios, gargalhadas, momentos de relax sem pensar no amanhã, pois, ele
estava na espreita, aguardando nossa volta e um tratamento porrada para minha
amiga-irmã. Rodamos, bebemos, chutamos o pau da barraca. Resultado: eu, no
primeiro dia, com diarreia depois de ter comido um hambúrguer de frango –
escolhido por ser mais “leve” e, claro, esqueci que não vem só frango, vem
muitas misturas e, o outro ser que me acompanhava, no dia do retorno, encheu o
bucho de “chiclete de camarão” – delicioso por sinal, mas, atolado no queijo –
pense em tudo que é tipo de queijo e imagine isso sendo depositado no nosso
intestino...hummmm.....bem, os banheiros do aeroporto deram o recado e nenhum
mal maior ocorreu. Voltamos para solo gaúcho e, retomamos nossa vida. Graças a
Deus, hoje, ela está curada e já fizemos outras viagens com mais outros amigos.
Próxima postagem: 2016 – PORTO SEGURO.
Assinar:
Postagens (Atom)